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20/04/2001
-
03h40
LÉO GERCHMANN, da Agência Folha, em Porto Alegre
O técnico Sebastião Gazola Júnior foi contratado como prestador temporário de serviços no segundo semestre de 1999 pela empresa gaúcha Eliseu Kopp & Cia Ltda., que instalou o painel eletrônico de votações no Senado. Sua tarefa era dar assessoria na instalação do painel.
Em seu depoimento ontem à tarde, a ex-diretora do Prodasen Regina Célia
Peres Borges citou Gazola, sem citar seu nome completo, como o técnico da empresa que teria ajudado a violar o painel eletrônico da Casa.
A Agência Folha teve acesso, no setor de pessoal da empresa, à identidade completa de Gazola e ao fato de ele ter prestado serviços à Eliseu Kopp por um período de 30 a 60 dias.
O contrato entre a empresa e o Senado foi encerrado em maio, e a violação ocorreu em 28 de junho último, quando houve a cassação do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Nessa data, Gazola já não prestava mais serviços para a Eliseu Kopp, segundo registro no setor de pessoal de empresa.
O diretor-presidente da empresa, Eliseu Kopp, colocou-se à disposição do Senado para depor. "Eu gostaria muito de ir lá na comissão (de ética do Senado) e explicar um pouco sobre o laudo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)", disse.
"Fica fácil transferir as responsabilidades para uma empresa localizada no extremo sul do país", disse o diretor comercial da empresa, Tironi Ortiz, deixando clara a possibilidade de votos serem modificados. A Eliseu & Kopp cogita buscar na Justiça indenização por abalo à imagem e lucros cessantes por contratos cancelados. Um exemplo é o da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, que desistiu de instalar com a empresa seu painel eletrônico, avaliado em R$ 1,5 milhão.
Técnico trabalhou para empresa que realizou instalação de painel
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O técnico Sebastião Gazola Júnior foi contratado como prestador temporário de serviços no segundo semestre de 1999 pela empresa gaúcha Eliseu Kopp & Cia Ltda., que instalou o painel eletrônico de votações no Senado. Sua tarefa era dar assessoria na instalação do painel.
Em seu depoimento ontem à tarde, a ex-diretora do Prodasen Regina Célia
Peres Borges citou Gazola, sem citar seu nome completo, como o técnico da empresa que teria ajudado a violar o painel eletrônico da Casa.
A Agência Folha teve acesso, no setor de pessoal da empresa, à identidade completa de Gazola e ao fato de ele ter prestado serviços à Eliseu Kopp por um período de 30 a 60 dias.
O contrato entre a empresa e o Senado foi encerrado em maio, e a violação ocorreu em 28 de junho último, quando houve a cassação do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Nessa data, Gazola já não prestava mais serviços para a Eliseu Kopp, segundo registro no setor de pessoal de empresa.
O diretor-presidente da empresa, Eliseu Kopp, colocou-se à disposição do Senado para depor. "Eu gostaria muito de ir lá na comissão (de ética do Senado) e explicar um pouco sobre o laudo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)", disse.
"Fica fácil transferir as responsabilidades para uma empresa localizada no extremo sul do país", disse o diretor comercial da empresa, Tironi Ortiz, deixando clara a possibilidade de votos serem modificados. A Eliseu & Kopp cogita buscar na Justiça indenização por abalo à imagem e lucros cessantes por contratos cancelados. Um exemplo é o da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, que desistiu de instalar com a empresa seu painel eletrônico, avaliado em R$ 1,5 milhão.
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