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20/04/2001
-
12h50
da Folha Online
O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta manhã, em Quèbec, no Canadá, que é contra qualquer tipo de manobra ou acordo que possa vir a resultar em um possível impedimento da cassação do ex-líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), ou do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).
A situação política de Arruda, ex-líder do Senado, e ACM ficou mais complicada após o depoimento de Regina Célia Peres Borges ontem ao Conselho de Ética e Decoro do Senado.
A ex-diretora do Prodasen apresentou com riqueza de detalhes a sua versão para a quebra de sigilo do painel de votação do Senado durante a sessão que cassou o mandato do ex-senador Luiz Estevão, em 28 de junho do ano passado. Ela afirmou que neste dia, à noite, entregou uma lista dos senadores e seus respectivos votos a Domingos Lamoglia, assessor de Arruda. Mais tarde, receberia um telefonema do senador ACM, que teria lhe agradecido a operação.
O depoimento de Regina desencadeou entre os senadores a convicção de que será inevitável iniciar processos de cassação contra o pefelista ACM e o tucano Arruda por quebra de decoro parlamentar.
Segundo apurou a Folha, essa foi a avaliação de lideranças do Congresso e de auxiliares e ministros do presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Sou contra que se faça manobras. Eu acho que nós não estamos em momento de manobras. O momento é de esclarecer as questões", disse FHC à "Agência Brasil", ressaltando que "o Congresso é que deve decidir sobre essa questão".
FHC afirmou no Canadá que não irá apoiar ou decidir sobre o assunto "como uma liderança do PSDB". "Os fatos tem que ser revelados no âmbito próprio, e o âmbito próprio no caso é o Senado", disse.
O presidente se reuniu nesta manhã com o presidente da Argentina, Fernando de La Rúa, no hotel Château Frontenac. O tema do encontro foi a situação do Mercosul diante da criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
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"Sou contra manobra para evitar cassação de ACM e Arruda", diz FHC
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O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta manhã, em Quèbec, no Canadá, que é contra qualquer tipo de manobra ou acordo que possa vir a resultar em um possível impedimento da cassação do ex-líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), ou do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).
A situação política de Arruda, ex-líder do Senado, e ACM ficou mais complicada após o depoimento de Regina Célia Peres Borges ontem ao Conselho de Ética e Decoro do Senado.
A ex-diretora do Prodasen apresentou com riqueza de detalhes a sua versão para a quebra de sigilo do painel de votação do Senado durante a sessão que cassou o mandato do ex-senador Luiz Estevão, em 28 de junho do ano passado. Ela afirmou que neste dia, à noite, entregou uma lista dos senadores e seus respectivos votos a Domingos Lamoglia, assessor de Arruda. Mais tarde, receberia um telefonema do senador ACM, que teria lhe agradecido a operação.
O depoimento de Regina desencadeou entre os senadores a convicção de que será inevitável iniciar processos de cassação contra o pefelista ACM e o tucano Arruda por quebra de decoro parlamentar.
Segundo apurou a Folha, essa foi a avaliação de lideranças do Congresso e de auxiliares e ministros do presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Sou contra que se faça manobras. Eu acho que nós não estamos em momento de manobras. O momento é de esclarecer as questões", disse FHC à "Agência Brasil", ressaltando que "o Congresso é que deve decidir sobre essa questão".
FHC afirmou no Canadá que não irá apoiar ou decidir sobre o assunto "como uma liderança do PSDB". "Os fatos tem que ser revelados no âmbito próprio, e o âmbito próprio no caso é o Senado", disse.
O presidente se reuniu nesta manhã com o presidente da Argentina, Fernando de La Rúa, no hotel Château Frontenac. O tema do encontro foi a situação do Mercosul diante da criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
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