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21/04/2001
-
18h49
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) pediu hoje que o presidente Fernando Henrique Cardoso não faça nenhum tipo de pressão, "como tem feito em alguns casos", nos debates sobre a violação do painel do Senado.
Segundo a ex-diretora do Prodasen Regina Borges, os senadores Antonio Carlos Magalhães e José Roberto Arruda (PSDB-DF) estariam envolvidos na fraude.
"Fernando Henrique Cardoso quer fragilizar o Congresso no momento em que a economia dá sinais de fraqueza. Colocando o Congresso mais fraco, evidentemente que ele (presidente) fica mais forte", disse ACM, referindo-se às insinuações de que FHC estaria satisfeito com a crise no Senado.
Após visitar no final da manhã o Memorial Luís Eduardo Magalhães, o senador disse que vai apresentar à Comissão de Ética do Senado um depoimento irrefutável. "Vou mostrar fatos totalmente diferentes dos apresentados pela ex-diretora do Prodasen (Regina Borges), que cometeu uma atitude criminosa."
De acordo com ACM, alguns senadores da oposição, a opinião pública e a imprensa estão fazendo um prejulgamento baseado apenas nos fatos apresentados por Regina Borges.
"Quero ver como vai ficar a situação quando tiver o contraditório. Não temo a verdade e não acredito que outro senador (no caso Arruda) tenha solicitado a violação do painel."
"O que eu acho esquisito é que todas essas denúncias apareceram justamente no momento em que eu fiz uma campanha violenta contra o governo federal. É claro que alguém que tem ou teve interesse naquela votação (processo de cassação de Luiz Estevão) deve estar por trás de tudo isso."
Antonio Carlos Magalhães disse também que permaneceu calado nos últimos dias para que seu depoimento na Comissão de Ética do Senado não perdesse o impacto.
"Vou apresentar as minhas armas no momento certo. Se eu falar antes, muitas coisas podem ser desvirtuadas dentro do contexto."
Ele disse também que ficou honrado com a nota de solidariedade apresentada pela Executiva Nacional do PFL. "A partir do meu depoimento, todos os senadores e a nação vão saber que a verdade está do meu lado."
Antes de ir para o memorial, ACM visitou o túmulo do filho no cemitério do Campo Santo, na Federação. Ontem foi aniversário da morte de Luís Eduardo Magalhães, que ocorreu há três.
O senador estava acompanhado pela mulher, Arlete, pelo filho Antonio Carlos Magalhães Júnior, pelo governador César Borges (PFL) e pelo prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy (PFL).
ACM depositou uma coroa de flores no memorial e rezou ao som da música "Ave Maria".
ACM diz em Salvador que FHC quer fragilizar Congresso
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da Agência Folha, em Salvador
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) pediu hoje que o presidente Fernando Henrique Cardoso não faça nenhum tipo de pressão, "como tem feito em alguns casos", nos debates sobre a violação do painel do Senado.
Segundo a ex-diretora do Prodasen Regina Borges, os senadores Antonio Carlos Magalhães e José Roberto Arruda (PSDB-DF) estariam envolvidos na fraude.
"Fernando Henrique Cardoso quer fragilizar o Congresso no momento em que a economia dá sinais de fraqueza. Colocando o Congresso mais fraco, evidentemente que ele (presidente) fica mais forte", disse ACM, referindo-se às insinuações de que FHC estaria satisfeito com a crise no Senado.
Após visitar no final da manhã o Memorial Luís Eduardo Magalhães, o senador disse que vai apresentar à Comissão de Ética do Senado um depoimento irrefutável. "Vou mostrar fatos totalmente diferentes dos apresentados pela ex-diretora do Prodasen (Regina Borges), que cometeu uma atitude criminosa."
De acordo com ACM, alguns senadores da oposição, a opinião pública e a imprensa estão fazendo um prejulgamento baseado apenas nos fatos apresentados por Regina Borges.
"Quero ver como vai ficar a situação quando tiver o contraditório. Não temo a verdade e não acredito que outro senador (no caso Arruda) tenha solicitado a violação do painel."
"O que eu acho esquisito é que todas essas denúncias apareceram justamente no momento em que eu fiz uma campanha violenta contra o governo federal. É claro que alguém que tem ou teve interesse naquela votação (processo de cassação de Luiz Estevão) deve estar por trás de tudo isso."
Antonio Carlos Magalhães disse também que permaneceu calado nos últimos dias para que seu depoimento na Comissão de Ética do Senado não perdesse o impacto.
"Vou apresentar as minhas armas no momento certo. Se eu falar antes, muitas coisas podem ser desvirtuadas dentro do contexto."
Ele disse também que ficou honrado com a nota de solidariedade apresentada pela Executiva Nacional do PFL. "A partir do meu depoimento, todos os senadores e a nação vão saber que a verdade está do meu lado."
Antes de ir para o memorial, ACM visitou o túmulo do filho no cemitério do Campo Santo, na Federação. Ontem foi aniversário da morte de Luís Eduardo Magalhães, que ocorreu há três.
O senador estava acompanhado pela mulher, Arlete, pelo filho Antonio Carlos Magalhães Júnior, pelo governador César Borges (PFL) e pelo prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy (PFL).
ACM depositou uma coroa de flores no memorial e rezou ao som da música "Ave Maria".
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