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22/04/2001
-
19h44
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), ouve amanhã o analista legislativo do Prodasen Nilson da Silva Rebello, 50, um personagem novo que pode ajudar a esclarecer a ainda obscura violação do painel de votações.
Rebello é funcionário do Prodasen e chefiava o gabinete de Luiz Estevão quando o ex-senador foi cassado, no ano passado. Foi convocado porque teria obtido, antes da sessão de 28 de junho de 2000, a informação de que o sigilo seria quebrado.
De fato, Luiz Estevão chegou a informar ao então líder do PMDB, Jader Barbalho (PA), que recebera informações sobre a possibilidade de quebra do segredo dos votos dos senadores. Jader negou pedido do ex-senador para que a votação acontecesse com uso de cédulas.
O plano para fraudar o painel teria sido revelado a Estevão por Rebello, segundo informações colhidas pela comissão de inquérito que investigou a fraude. Procurado pela reportagem, o ex-assessor negou essa informação.
Rebello é um personagem muito citado nos bastidores, por conta de suas ligações políticas e do poder que já exerceu no governo Fernando Henrique Cardoso.
Ele foi diretor-geral de Administração do Palácio do Planalto, por indicação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas, de quem é próximo desde os anos 70, quando eles trabalhavam no Prodasen.
Rebello é funcionário do Prodasen há 30 anos e foi diretor administrativo e financeiro do órgão por duas vezes, entre 1992 e 1995.
Senado ouve amanhã ex-assessor de Luiz Estevão
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), ouve amanhã o analista legislativo do Prodasen Nilson da Silva Rebello, 50, um personagem novo que pode ajudar a esclarecer a ainda obscura violação do painel de votações.
Rebello é funcionário do Prodasen e chefiava o gabinete de Luiz Estevão quando o ex-senador foi cassado, no ano passado. Foi convocado porque teria obtido, antes da sessão de 28 de junho de 2000, a informação de que o sigilo seria quebrado.
De fato, Luiz Estevão chegou a informar ao então líder do PMDB, Jader Barbalho (PA), que recebera informações sobre a possibilidade de quebra do segredo dos votos dos senadores. Jader negou pedido do ex-senador para que a votação acontecesse com uso de cédulas.
O plano para fraudar o painel teria sido revelado a Estevão por Rebello, segundo informações colhidas pela comissão de inquérito que investigou a fraude. Procurado pela reportagem, o ex-assessor negou essa informação.
Rebello é um personagem muito citado nos bastidores, por conta de suas ligações políticas e do poder que já exerceu no governo Fernando Henrique Cardoso.
Ele foi diretor-geral de Administração do Palácio do Planalto, por indicação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas, de quem é próximo desde os anos 70, quando eles trabalhavam no Prodasen.
Rebello é funcionário do Prodasen há 30 anos e foi diretor administrativo e financeiro do órgão por duas vezes, entre 1992 e 1995.
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