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23/04/2001
-
15h03
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O ex-líder do Governo no Senado José Roberto Arruda (PSDB-DF) confessou agora há pouco que falou com a ex-diretora do Prodasen Regina Borges sobre a possibilidade de ser quebrado o sigilo do painel de votação do Senado para saber como votaram os senadores na sessão que cassou Luiz Estevão, em junho do ano passado.
Arruda diz que o fez a pedido de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que à época era presidente do Senado.
Mas Arruda afirmou que só consultou, e não pediu que o sigilo fosse quebrado, como Regina Borges disse em seu depoimento.
Na semana passada Arruda apresentou no plenário fotos e declarações que provariam que não tinha estado com Regina Borges para tratar de quebra do sigilo da votação. Fato que agora confessa ter feito.
Nesta tarde, Arruda disse que passou os últimos quatro dias em recolhimento e reflexão, em que decidiu voltar à tribuna para o que entende ser o seu dever e desejo dos familiares, amigos e senadores.
Com a voz embargada, Arruda disse que iria relatar toda a verdade dos fatos. "Difícil negar a veracidade do depoimento da ex-diretora do Prodasen Regina Borges (na última quinta-feira, 19). Talvez ela tenha cometido alguns enganos, mas que em nada comprometem o fato e a verdade."
Um dia antes do depoimento de Regina à Comissão de Ética do Senado, no dia 18, Arruda havia negado no plenário do Senado todas as acusações. Naquele dia, afirmou: "Graças a Deus, à minha memória eletrônica e às pessoas que confirmaram toda a minha agenda no dia 27 de junho de 2000 consegui provar que as acusações contra mim são inverídicas".
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Ex-líder do governo confessa quebra de sigilo do painel do Senado
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da Folha Online, em Brasília
O ex-líder do Governo no Senado José Roberto Arruda (PSDB-DF) confessou agora há pouco que falou com a ex-diretora do Prodasen Regina Borges sobre a possibilidade de ser quebrado o sigilo do painel de votação do Senado para saber como votaram os senadores na sessão que cassou Luiz Estevão, em junho do ano passado.
Arruda diz que o fez a pedido de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que à época era presidente do Senado.
Mas Arruda afirmou que só consultou, e não pediu que o sigilo fosse quebrado, como Regina Borges disse em seu depoimento.
Na semana passada Arruda apresentou no plenário fotos e declarações que provariam que não tinha estado com Regina Borges para tratar de quebra do sigilo da votação. Fato que agora confessa ter feito.
Nesta tarde, Arruda disse que passou os últimos quatro dias em recolhimento e reflexão, em que decidiu voltar à tribuna para o que entende ser o seu dever e desejo dos familiares, amigos e senadores.
Com a voz embargada, Arruda disse que iria relatar toda a verdade dos fatos. "Difícil negar a veracidade do depoimento da ex-diretora do Prodasen Regina Borges (na última quinta-feira, 19). Talvez ela tenha cometido alguns enganos, mas que em nada comprometem o fato e a verdade."
Um dia antes do depoimento de Regina à Comissão de Ética do Senado, no dia 18, Arruda havia negado no plenário do Senado todas as acusações. Naquele dia, afirmou: "Graças a Deus, à minha memória eletrônica e às pessoas que confirmaram toda a minha agenda no dia 27 de junho de 2000 consegui provar que as acusações contra mim são inverídicas".
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