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23/04/2001
-
16h35
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), disse que a confissão do senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), poderá atenuar uma possível penalidade a que ele está sujeito pelo seu envolvimento na quebra do sigilo do painel eletrônico de votação da Casa.
Para o senador, ainda resta uma dúvida após o discurso de Arruda. "O senador [Arruda] disse que Regina Borges agiu espontaneamente ao retirar a lista do painel e ela afirmou que recebeu ordens de Arruda. Queremos saber quem diz a verdade", disse Tuma.
O corregedor afirmou ainda que o fato de Arruda ter mentido ao plenário em seu discurso na semana passada, quando negou sua participação no caso não é quebra de decoro parlamentar. "Seria perjúrio se o senador tivesse mentido ao depor no Conselho de Ética. No entanto, ele mentiu em um discurso no plenário e voltou atrás em tempo hábil", afirmou.
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), procurou, devido ao cargo que ocupa, avaliar com cautela a confissão de José Roberto Arruda, mas comentou que "a confissão é uma prova muito forte, mas o julgamento é político".
Tebet também afirmou estar surpreso com a atitude do senador tucano. "Para mim, isto [episódio de quebra de sigilo] está cheio de surpresa. É uma atrás da outra", disse Tebet.
O senador avaliou que Arruda "teve dignidade ao confessar". Apesar de não querer comentar sua opinião técnica como membro do conselho, Tebet disse que a atitude de Arruda "abreviou o trabalho do conselho de Ética".
Ele garantiu que todos os depoimentos marcados estão mantidos inclusive os dos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e de Arruda. O depoimento dele foi marcado para o dia 26, mas os parlamentares ainda não confirmaram presença.
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Para Tuma, confissão pode atenuar penalidade de Arruda
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da Folha Online, em Brasília
O corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), disse que a confissão do senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), poderá atenuar uma possível penalidade a que ele está sujeito pelo seu envolvimento na quebra do sigilo do painel eletrônico de votação da Casa.
Para o senador, ainda resta uma dúvida após o discurso de Arruda. "O senador [Arruda] disse que Regina Borges agiu espontaneamente ao retirar a lista do painel e ela afirmou que recebeu ordens de Arruda. Queremos saber quem diz a verdade", disse Tuma.
O corregedor afirmou ainda que o fato de Arruda ter mentido ao plenário em seu discurso na semana passada, quando negou sua participação no caso não é quebra de decoro parlamentar. "Seria perjúrio se o senador tivesse mentido ao depor no Conselho de Ética. No entanto, ele mentiu em um discurso no plenário e voltou atrás em tempo hábil", afirmou.
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), procurou, devido ao cargo que ocupa, avaliar com cautela a confissão de José Roberto Arruda, mas comentou que "a confissão é uma prova muito forte, mas o julgamento é político".
Tebet também afirmou estar surpreso com a atitude do senador tucano. "Para mim, isto [episódio de quebra de sigilo] está cheio de surpresa. É uma atrás da outra", disse Tebet.
O senador avaliou que Arruda "teve dignidade ao confessar". Apesar de não querer comentar sua opinião técnica como membro do conselho, Tebet disse que a atitude de Arruda "abreviou o trabalho do conselho de Ética".
Ele garantiu que todos os depoimentos marcados estão mantidos inclusive os dos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e de Arruda. O depoimento dele foi marcado para o dia 26, mas os parlamentares ainda não confirmaram presença.
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