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23/04/2001
-
16h46
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), já cogita a possibilidade de o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) não sofrer processo de cassação de mandato pelo seu envolvimento na quebra. "Se eu fosse senador, não votaria a favor da cassação", afirmou.
Virgílio assistiu à confissão pública de Arruda, feita há pouco no plenário do Senado, sobre seu envolvimento na quebra de sigilo do painel eletrônico do Senado.
Segundo o líder do governo, Arruda fez "um grande gesto pessoal". "Ele pagou o preço político, não sei se pagará um preço eleitoral. Colocou seu mandato a prêmio e agiu com muita grandeza humana", disse ele.
A senadora Marina Silva (PT-AC) disse, no entanto, que "a confissão do crime não é a revogação dele". Para ela, "deve-se ter alguma atenção é com os funcionários. Espero que o regimento interno seja aplicado. Se é caso para cassação, então vamos cassar".
A senadora, porém, disse que ficou "sensibilizada" com a confissão de Arruda.
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Líder do governo no Congresso já cogita perdão a Arruda
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da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), já cogita a possibilidade de o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) não sofrer processo de cassação de mandato pelo seu envolvimento na quebra. "Se eu fosse senador, não votaria a favor da cassação", afirmou.
Virgílio assistiu à confissão pública de Arruda, feita há pouco no plenário do Senado, sobre seu envolvimento na quebra de sigilo do painel eletrônico do Senado.
Segundo o líder do governo, Arruda fez "um grande gesto pessoal". "Ele pagou o preço político, não sei se pagará um preço eleitoral. Colocou seu mandato a prêmio e agiu com muita grandeza humana", disse ele.
A senadora Marina Silva (PT-AC) disse, no entanto, que "a confissão do crime não é a revogação dele". Para ela, "deve-se ter alguma atenção é com os funcionários. Espero que o regimento interno seja aplicado. Se é caso para cassação, então vamos cassar".
A senadora, porém, disse que ficou "sensibilizada" com a confissão de Arruda.
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