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23/04/2001
-
21h04
da Agência Folha, em Porto Alegre
O procurador da República Luiz Francisco de Souza disse hoje que o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) queria uma fita com gravação que "desvendaria a participação de pessoas ligadas ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA)'' em irregularidades, quando esteve no Ministério Público no Distrito Federal.
Luiz Francisco declarou, em entrevista por telefone à "Rádio Gaúcha", que a fita pretendida pelo senador baiano era produto de escuta telefônica autorizada pela Justiça.
"O que ele (ACM) queria, acima de tudo, era a gravação. Isso é uma coisa grave, que na época a gente não falou para imprensa porque a escuta telefônica estava em curso'', afirmou.
O procurador disse que desconhecia a operação de escuta por parte da Polícia Federal, quando ACM esteve no Ministério Público Federal.
Na opinião de Luiz Francisco, a intenção de ACM era "dar um recado ao Palácio (do Planalto), se cacifar, ampliar o poder, já que tinha perdido a presidência do Senado''.
O procurador disse que ACM "queria derrubar Jader'' e ficar com o controle do Senado.
"Como a gente tem várias ações contra o presidente da República, contra o filho do presidente, o genro do presidente, ele queria sinalizar que poderia nos dar informações'', afirmou o procurador.
Luiz Francisco disse que será aberta uma investigação do Ministério Público para investigar a violação do painel do Senado.
"Revelar fato que deva permanecer oculto é ato de improbidade. Quem violou o painel cometeu, em princípio, ato de improbidade. A sanção é multa de cem vezes a remuneração, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e proibição de contratar com o Estado''.
ACM pediu fita com gravação contra Jader, diz procurador da República
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O procurador da República Luiz Francisco de Souza disse hoje que o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) queria uma fita com gravação que "desvendaria a participação de pessoas ligadas ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA)'' em irregularidades, quando esteve no Ministério Público no Distrito Federal.
Luiz Francisco declarou, em entrevista por telefone à "Rádio Gaúcha", que a fita pretendida pelo senador baiano era produto de escuta telefônica autorizada pela Justiça.
"O que ele (ACM) queria, acima de tudo, era a gravação. Isso é uma coisa grave, que na época a gente não falou para imprensa porque a escuta telefônica estava em curso'', afirmou.
O procurador disse que desconhecia a operação de escuta por parte da Polícia Federal, quando ACM esteve no Ministério Público Federal.
Na opinião de Luiz Francisco, a intenção de ACM era "dar um recado ao Palácio (do Planalto), se cacifar, ampliar o poder, já que tinha perdido a presidência do Senado''.
O procurador disse que ACM "queria derrubar Jader'' e ficar com o controle do Senado.
"Como a gente tem várias ações contra o presidente da República, contra o filho do presidente, o genro do presidente, ele queria sinalizar que poderia nos dar informações'', afirmou o procurador.
Luiz Francisco disse que será aberta uma investigação do Ministério Público para investigar a violação do painel do Senado.
"Revelar fato que deva permanecer oculto é ato de improbidade. Quem violou o painel cometeu, em princípio, ato de improbidade. A sanção é multa de cem vezes a remuneração, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e proibição de contratar com o Estado''.
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