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24/04/2001
-
07h45
da Folha de S.Paulo
A confissão de culpa do ex-líder do governo José Roberto Arruda (PSDB-DF) pegou os colegas de surpresa e dividiu o Senado. Alguns senadores ficaram sensibilizados pelo pedido de desculpas, mas isso não afastou o risco de cassação. A expectativa, agora, se volta para a reação de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Arruda piorou sua situação, segundo senadores de diferentes matizes partidárias, porque seu discurso de arrependimento foi diametralmente oposto ao que fez na semana passada, também acompanhado de choro e aparente indignação.
"O mais grave, na situação dele, foi o discurso anterior", disse Jefferson Péres (PDT-AM). "Agora não há mais dúvida sobre a autoria do delito", disse Ramez Tebet (PMDB-MS), presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que vai julgar Arruda.
"É uma falha gravíssima, que pode ensejar a cassação", disse Amir Lando (PMDB-RO). Mas completou: "A Casa é política e pode haver clemência".
A maioria dos senadores questionou a versão dada por Arruda de que ele não teria pedido a violação do painel, mas apenas consultado Regina.
O líder do PSDB no Senado, Sérgio Machado (CE), estava em Brasília, soube que Arruda faria o pronunciamento e não apareceu. ""É melhor ser surdo do que ouvir certas coisas", disse Álvaro Dias (PSDB-PR), que também não estava presente.
"Ele nos fez de bobos", disse Roberto Requião (PMDB-PR).
Arruda recebeu apoio formal do presidente do seu partido, senador Teotônio Vilela (PSDB-AL), que não assistiu ao discurso. Por meio de sua assessoria, Teotônio disse que o pedido de desculpas de Arruda tem de ser considerado.
O líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), tentou amenizar a confissão, dizendo que Arruda é acusado de um "momento de fraqueza".
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Confissão de tucano divide senadores
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A confissão de culpa do ex-líder do governo José Roberto Arruda (PSDB-DF) pegou os colegas de surpresa e dividiu o Senado. Alguns senadores ficaram sensibilizados pelo pedido de desculpas, mas isso não afastou o risco de cassação. A expectativa, agora, se volta para a reação de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Arruda piorou sua situação, segundo senadores de diferentes matizes partidárias, porque seu discurso de arrependimento foi diametralmente oposto ao que fez na semana passada, também acompanhado de choro e aparente indignação.
"O mais grave, na situação dele, foi o discurso anterior", disse Jefferson Péres (PDT-AM). "Agora não há mais dúvida sobre a autoria do delito", disse Ramez Tebet (PMDB-MS), presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que vai julgar Arruda.
"É uma falha gravíssima, que pode ensejar a cassação", disse Amir Lando (PMDB-RO). Mas completou: "A Casa é política e pode haver clemência".
A maioria dos senadores questionou a versão dada por Arruda de que ele não teria pedido a violação do painel, mas apenas consultado Regina.
O líder do PSDB no Senado, Sérgio Machado (CE), estava em Brasília, soube que Arruda faria o pronunciamento e não apareceu. ""É melhor ser surdo do que ouvir certas coisas", disse Álvaro Dias (PSDB-PR), que também não estava presente.
"Ele nos fez de bobos", disse Roberto Requião (PMDB-PR).
Arruda recebeu apoio formal do presidente do seu partido, senador Teotônio Vilela (PSDB-AL), que não assistiu ao discurso. Por meio de sua assessoria, Teotônio disse que o pedido de desculpas de Arruda tem de ser considerado.
O líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), tentou amenizar a confissão, dizendo que Arruda é acusado de um "momento de fraqueza".
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