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24/04/2001
-
11h47
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O primeiro secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE), afirmou há pouco que José Roberto Arruda (PSDB-DF) pode ter seu mandato cassado porque mentiu no plenário. O senador tucano confessou ontem seu envolvimento na quebra de sigilo de votação do painel eletrônico do Senado, depois de ter usado a tribuna da Casa, na semana passada, para negar seu envolvimento no caso.
"Outros já foram cassados porque mentiram. O exemplo é Luiz Estevão. Ele foi cassado principalmente porque mentiu na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Judiciário. Mentira para senador, no exercício do mandato é motivo suficiente para cassação", disse Wilson.
Carlos Wilson foi o responsável pela instalação da comissão interna de sindicância que está apurando o envolvimento de funcionários do Senado na violação do painel. A comissão é subordinada à primeira secretaria, cargo que ocupa.
No depoimento do funcionário da Casa Heitor Ledur, no qual ele relatou que havia utilizado sua senha pessoal para retirar a lista de votação do painel no dia 28 junho de 2000 [na sessão secreta que cassou Luiz Estevão].
Após o depoimento de Ledur, a crise no Senado ganhou força com a confissão da ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) ao Conselho de Ética, do assessor de Arruda Domingos Lamoglia e do próprio Arruda.
De acordo com Regina Borges e Arruda, o então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), foi quem pediu a quebra do sigilo.
Na semana passada, ACM negou participação na violação, mas, caso fique provado seu envolvimento, ele também pode ter seu mandato cassado.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Arruda pode ser cassado por ter mentido, diz secretário do Senado
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da Folha Online, em Brasília
O primeiro secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE), afirmou há pouco que José Roberto Arruda (PSDB-DF) pode ter seu mandato cassado porque mentiu no plenário. O senador tucano confessou ontem seu envolvimento na quebra de sigilo de votação do painel eletrônico do Senado, depois de ter usado a tribuna da Casa, na semana passada, para negar seu envolvimento no caso.
"Outros já foram cassados porque mentiram. O exemplo é Luiz Estevão. Ele foi cassado principalmente porque mentiu na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Judiciário. Mentira para senador, no exercício do mandato é motivo suficiente para cassação", disse Wilson.
Carlos Wilson foi o responsável pela instalação da comissão interna de sindicância que está apurando o envolvimento de funcionários do Senado na violação do painel. A comissão é subordinada à primeira secretaria, cargo que ocupa.
No depoimento do funcionário da Casa Heitor Ledur, no qual ele relatou que havia utilizado sua senha pessoal para retirar a lista de votação do painel no dia 28 junho de 2000 [na sessão secreta que cassou Luiz Estevão].
Após o depoimento de Ledur, a crise no Senado ganhou força com a confissão da ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) ao Conselho de Ética, do assessor de Arruda Domingos Lamoglia e do próprio Arruda.
De acordo com Regina Borges e Arruda, o então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), foi quem pediu a quebra do sigilo.
Na semana passada, ACM negou participação na violação, mas, caso fique provado seu envolvimento, ele também pode ter seu mandato cassado.
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