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24/04/2001
-
13h42
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) disse há pouco que o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) não o convenceu de que o tucano não teria dado a ordem à ex-diretora do Prodasen Regina Borges para que fosse violado o painel eletrônico da Casa.
"Qualquer pessoa de bom senso há de convir que não é um pedido que vai fazer uma pessoa se arriscar desse jeito. Na minha cabeça, houve ordem sim. É o que eu penso", afirmou. "O senador (Arruda) não me convenceu nesse aspecto."
Suassuna, porém, disse que, embora já tenha definido sua posição, só irá se manifestar sobre a cassação de Arruda no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que investiga o caso.
Quanto ao posicionamento dos demais senadores, Suassuna afirmou que no ano que vem serão eleitos dois terços do Senado e acha que cada senador "vai pensar muito na hora de votar (a cassação de Arruda)". "A sociedade brasileira está querendo transparência e solução. Todos vão pensar duas vezes antes de votar".
O senador também criticou Arruda por ter feito o discurso de ontem, após suas declarações de que "matou a pau" em sua defesa na tribuna do Senado, na semana passada. Na ocasião, ele negou todas as acusações contra ele de que estaria envolvido no caso.
"Foi uma frase infeliz, tão infeliz quanto a outra frase, na qual ele diz que não teme a cassação."
Suassuna diz que o discurso de Arruda complicou o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
"Não tenha dúvida de que a situação dos dois se complicou. Eles contraíram uma virose muito violenta. E tem que ter uma cura muito rápida, porquê o Senado está parado", afirmou Suassuna.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Ney Suassuna diz que discurso de Arruda não o convenceu
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da Folha Online, em Brasília
O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) disse há pouco que o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) não o convenceu de que o tucano não teria dado a ordem à ex-diretora do Prodasen Regina Borges para que fosse violado o painel eletrônico da Casa.
"Qualquer pessoa de bom senso há de convir que não é um pedido que vai fazer uma pessoa se arriscar desse jeito. Na minha cabeça, houve ordem sim. É o que eu penso", afirmou. "O senador (Arruda) não me convenceu nesse aspecto."
Suassuna, porém, disse que, embora já tenha definido sua posição, só irá se manifestar sobre a cassação de Arruda no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que investiga o caso.
Quanto ao posicionamento dos demais senadores, Suassuna afirmou que no ano que vem serão eleitos dois terços do Senado e acha que cada senador "vai pensar muito na hora de votar (a cassação de Arruda)". "A sociedade brasileira está querendo transparência e solução. Todos vão pensar duas vezes antes de votar".
O senador também criticou Arruda por ter feito o discurso de ontem, após suas declarações de que "matou a pau" em sua defesa na tribuna do Senado, na semana passada. Na ocasião, ele negou todas as acusações contra ele de que estaria envolvido no caso.
"Foi uma frase infeliz, tão infeliz quanto a outra frase, na qual ele diz que não teme a cassação."
Suassuna diz que o discurso de Arruda complicou o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
"Não tenha dúvida de que a situação dos dois se complicou. Eles contraíram uma virose muito violenta. E tem que ter uma cura muito rápida, porquê o Senado está parado", afirmou Suassuna.
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