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24/04/2001 - 23h01

Ledur confirma depoimento de ex-diretora do Prodasen

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da Folha Online

O funcionário do Prodasen Heitor Ledur, responsável pela operação do painel eletrônico do Senado, afirmou, em seu depoimento ao Conselho de Ética do Senado nesta noite, que Regina Borges, ex-diretora do Prodasen, disse que o pedido de quebra de sigilo de votação estava sendo feito a pedido do senador José Roberto Arruda por orientação de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).

Ledur disse que trabalha há 18 anos no Senado e que não questionou a ex-diretora quando ela determinou a quebra do sigilo dos votos. Ele foi o primeiro funcionário a confirmar perante a comissão de inquérito do Senado que houve a violação do painel. Depois do depoimento de Ledur, Regina Borges refez seu depoimento à comissão, confessando a impressão da lista.

"Neste tempo [18 anos], já passei por vários presidentes, inclusive pelo senador [Roberto] Saturnino (PSB-RJ), e nunca na minha vida aconteceu uma fato igual a esse", disse ele quando perguntado se já havia ocorrido outra violação.

Ele disse que foi procurado pela ex-diretora, por volta das 23 horas, em sua residência, na noite de 27 de junho do ano passado, e que ela estava muito nervosa. Ledur disse que ela queria saber se haveria possibilidade de conhecer os votos dos senadores na sessão secreta que aconteceria no dia seguinte.

"Eu disse que era impossível ao operador em qualquer etapa da operação ver ou influir nos votos', disse. Ele sugeriu que o funcionário Hermilo Nóbrega saberia se era possível tal operação.

O depoimento de Ledur convenceu os senadores.

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