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26/04/2001
-
03h28
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Em seu depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, hoje à tarde, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) fará uma exposição inicial de aproximadamente 15 minutos, na qual pretende colocar "a verdade inteirinha". Isso incluiria negar a autoria da ordem para a violação do painel eletrônico de votações.
O senador procurará ser claro ao dizer que ninguém, do Prodasen ou de qualquer outra parte, ouviu de sua boca qualquer palavra sobre esse
assunto no momento em que houve a violação.
Como se trata de um julgamento político, ACM vai investir nas "atenuantes". A principal delas: não teria tomado as providências cabíveis contra Arruda e Regina devido à possibilidade de anulação da cassação do ex-senador Luiz Estevão.
ACM confirmará que esteve com a ex-diretora do Prodasen por duas vezes, ratificando o depoimento de Regina ao Conselho de Ética. Mas fará retificações sobre o conteúdo da conversa nas duas ocasiões.
Pelo segundo dia consecutivo, ontem ACM só foi ao Senado à tarde. Passou a manhã em casa, com assessores e advogados. Entre eles estavam Márcio Thomaz Bastos, Luiz Vicente Cernecchiaro, ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça, e Arthur Castilho, procurador aposentado.
No plenário, trocou o assento na primeira fila pelas últimas cadeiras, onde conversou com o presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), o líder do PFL no Senado, Hugo Napoleão (PI), os senadores Waldeck Ornélas e Paulo Souto e o deputado José Carlos Aleluia, os três baianos.
Estratégia do senador será negar que ordenou violação do painel
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Em seu depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, hoje à tarde, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) fará uma exposição inicial de aproximadamente 15 minutos, na qual pretende colocar "a verdade inteirinha". Isso incluiria negar a autoria da ordem para a violação do painel eletrônico de votações.
O senador procurará ser claro ao dizer que ninguém, do Prodasen ou de qualquer outra parte, ouviu de sua boca qualquer palavra sobre esse
assunto no momento em que houve a violação.
Como se trata de um julgamento político, ACM vai investir nas "atenuantes". A principal delas: não teria tomado as providências cabíveis contra Arruda e Regina devido à possibilidade de anulação da cassação do ex-senador Luiz Estevão.
ACM confirmará que esteve com a ex-diretora do Prodasen por duas vezes, ratificando o depoimento de Regina ao Conselho de Ética. Mas fará retificações sobre o conteúdo da conversa nas duas ocasiões.
Pelo segundo dia consecutivo, ontem ACM só foi ao Senado à tarde. Passou a manhã em casa, com assessores e advogados. Entre eles estavam Márcio Thomaz Bastos, Luiz Vicente Cernecchiaro, ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça, e Arthur Castilho, procurador aposentado.
No plenário, trocou o assento na primeira fila pelas últimas cadeiras, onde conversou com o presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), o líder do PFL no Senado, Hugo Napoleão (PI), os senadores Waldeck Ornélas e Paulo Souto e o deputado José Carlos Aleluia, os três baianos.
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