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26/04/2001 - 03h31

ACM começou sua vida pública em 1954

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do Banco de Dados

A força política do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) exibe sinais de declínio, após quase meio século de vida pública.

Político de importância regional nos anos 50 e 60, ganhou projeção nacional nos anos 70 e 80. Não só conseguiu sobreviver ao fim do regime militar como viu sua influência alcançar seu ponto máximo nas duas gestões de FHC.

Nascido em Salvador (BA), em 4 de setembro de 1927, Antonio Carlos Peixoto de Magalhães formou-se médico, como seu pai, em 1952. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual pela UDN.

Em 1958, elegeu-se deputado federal. Tomou posse na Câmara em 1959, e se destacou como defensor do presidente Juscelino Kubitschek (PSD), embora a UDN fizesse oposição ao governo.

Na Câmara, fez oposição aos presidentes Jânio Quadros (1961) e João Goulart (1961-1964) e apoiou o Movimento de 1964, que instaurou o regime militar. Reeleito em 1966 pela Arena, acabou sendo nomeado, em 1967, prefeito de Salvador pelo governador Luís Viana Filho. Ficou no cargo até 1970. Nesse mesmo ano foi escolhido pelo general Emílio Garrastazu Médici para ser o governador da Bahia. Eleito indiretamente pela Assembléia Legislativa, assumiu o posto em 1971.

Não conseguiu fazer seu sucessor no governo do Estado (Roberto Santos), mas foi escolhido pelo então presidente Ernesto Geisel para presidir a Eletrobrás. Voltaria a ser escolhido para governador em 1978 (gestão 1979-1983).

Com o fim do bipartidarismo, ACM filiou-se ao PDS e, em 1982, elegeu o sucessor, João Durval, com quem romperia depois.

Em 1984, com a derrota de seu candidato a presidente (Mário Andreazza) na convenção do PDS, passou a apoiar a chapa Tancredo Neves e José Sarney. Em troca, foi nomeado ministro das Comunicações em 1985. Sua gestão foi marcada por várias denúncias de distribuição de concessões de rádio e TV em troca de apoio aos interesses do governo.

Em 1986, ACM enfrentou uma de suas raras derrotas, com a eleição de Waldir Pires (PMDB) para o governo da Bahia. Em 1990, voltou a ser eleito governador, desta vez numa eleição direta. Apoiou o governo Fernando Collor de Mello e fez oposição a Itamar Franco.

Em 1994, elegeu seu sucessor, apoiou a eleição de FHC e foi ele próprio eleito senador. Tomou posse em 1995, assumindo a presidência do Senado em 1997, cargo que deixou este ano.
 

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