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26/04/2001
-
10h27
da Folha Online
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) vai tentar convencer os senadores hoje de que não deve ser cassado. Contra o ex-presidente do Senado há a acusação de ter mandato quebrar o sigilo do painel de votação do Senado na sessão que cassou o ex-senador Luiz Estevão, em junho do ano passado.
Após ter afirmado pelo menos por três vezes que nunca havia visto uma lista de como votaram os senadores naquele dia, ACM deve dizer hoje que viu sim a lista e que a destruiu. Dirá também que nunca pediu a quebra do sigilo do painel e que tudo foi iniciativa de José Roberto Arruda (PSDB-DF), ex-líder do governo no Senado.
Arruda, também depois de afirmar nunca ter visto a lista, confessou ter tido acesso ao documento e que o entregou a ACM.
Ainda contra ACM há o depoimento da ex-diretora do departamento de processamento de dados do Senado Regina Borges. Ela disse aos senadores que foi procurada por Arruda, que dizia agir em nome de ACM. Ainda segundo Regina, Arruda pediu que ela quebrasse o sigilo da votação. Ela o fez e entregou uma lista com o nome e o voto de cada senador ao assessor de Arruda.
Disse também que ACM lhe telefonou depois para agradecer "o serviço". Arruda confessou ter presenciado esse telefonema de ACM para Regina Borges.
O depoimento de ACM está marcado para as 14h30 de hoje. Amanhã será a vez de Arruda.
Depois os senadores decidem se abrem um processo de cassação contra os dois senadores. Contra eles, além da acusação da quebra do sigilo do voto, há a acusação de ter mentido em plenário, o que caracterizaria quebra de decoro parlamentar.
Há ainda a possibilidade de renúncia de Arruda, o que poderia livrá-lo da perda dos direitos políticos, que viria com a cassação.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
ACM depõe e deve tentar incriminar Arruda para salvar o próprio mandato
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O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) vai tentar convencer os senadores hoje de que não deve ser cassado. Contra o ex-presidente do Senado há a acusação de ter mandato quebrar o sigilo do painel de votação do Senado na sessão que cassou o ex-senador Luiz Estevão, em junho do ano passado.
Após ter afirmado pelo menos por três vezes que nunca havia visto uma lista de como votaram os senadores naquele dia, ACM deve dizer hoje que viu sim a lista e que a destruiu. Dirá também que nunca pediu a quebra do sigilo do painel e que tudo foi iniciativa de José Roberto Arruda (PSDB-DF), ex-líder do governo no Senado.
Arruda, também depois de afirmar nunca ter visto a lista, confessou ter tido acesso ao documento e que o entregou a ACM.
Ainda contra ACM há o depoimento da ex-diretora do departamento de processamento de dados do Senado Regina Borges. Ela disse aos senadores que foi procurada por Arruda, que dizia agir em nome de ACM. Ainda segundo Regina, Arruda pediu que ela quebrasse o sigilo da votação. Ela o fez e entregou uma lista com o nome e o voto de cada senador ao assessor de Arruda.
Disse também que ACM lhe telefonou depois para agradecer "o serviço". Arruda confessou ter presenciado esse telefonema de ACM para Regina Borges.
O depoimento de ACM está marcado para as 14h30 de hoje. Amanhã será a vez de Arruda.
Depois os senadores decidem se abrem um processo de cassação contra os dois senadores. Contra eles, além da acusação da quebra do sigilo do voto, há a acusação de ter mentido em plenário, o que caracterizaria quebra de decoro parlamentar.
Há ainda a possibilidade de renúncia de Arruda, o que poderia livrá-lo da perda dos direitos políticos, que viria com a cassação.
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