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26/04/2001
-
15h02
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou no início de seu depoimento que não costuma delegar ordens a ninguém, confirmando a expectativa de que ele tentará convencer os senadores do Conselho de Ética que José Roberto Arruda (sem partido-DF) teria agido por conta própria ao pedir que a ex-diretora do Prodasen Regina Borges retirasse a lista de votação do painel eletrônico.
"Todos os que me conhecem sabem que não delego a ninguém de falar em meu nome. Não importa a relevância do interlocutor, ninguém falaria em meu nome em um assunto de tamanha importância", disse ACM.
Ele também afirmou que todas as referências feitas a ele por Regina Borges no depoimento que ela prestou foram elogiosas. "Dona Regina me chamou de justo e austero, me chamou de bravo e disse que nunca pedi nada que não fosse adequado", afirmou o senador.
O senador baiano acusou a ex-diretora de ter tomado decisões administrativas baseada na suspeição de que era do interesse de ACM. Ela teria contratado um funcionário para o Prodasen a pedido de um procurador da Bahia, amigo de ACM, e vários servidores aposentados do Senado que trabalhariam como prestadores de serviços para o órgão.
"Ela achou que isso me agradaria. Exigi a demissão de todos porque achava injusta a contratação."
Nesta primeira parte do depoimento ao Conselho de Ética, o presidente Ramez Tebet (PMDB-MS) concedeu a palavra a ACM para suas considerações iniciais. Ele está lendo o texto e a todo momento pede a atenção dos senadores para trechos de sua fala.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Senador nega que tenha pedido a Arruda para conseguir a lista
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da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou no início de seu depoimento que não costuma delegar ordens a ninguém, confirmando a expectativa de que ele tentará convencer os senadores do Conselho de Ética que José Roberto Arruda (sem partido-DF) teria agido por conta própria ao pedir que a ex-diretora do Prodasen Regina Borges retirasse a lista de votação do painel eletrônico.
"Todos os que me conhecem sabem que não delego a ninguém de falar em meu nome. Não importa a relevância do interlocutor, ninguém falaria em meu nome em um assunto de tamanha importância", disse ACM.
Ele também afirmou que todas as referências feitas a ele por Regina Borges no depoimento que ela prestou foram elogiosas. "Dona Regina me chamou de justo e austero, me chamou de bravo e disse que nunca pedi nada que não fosse adequado", afirmou o senador.
O senador baiano acusou a ex-diretora de ter tomado decisões administrativas baseada na suspeição de que era do interesse de ACM. Ela teria contratado um funcionário para o Prodasen a pedido de um procurador da Bahia, amigo de ACM, e vários servidores aposentados do Senado que trabalhariam como prestadores de serviços para o órgão.
"Ela achou que isso me agradaria. Exigi a demissão de todos porque achava injusta a contratação."
Nesta primeira parte do depoimento ao Conselho de Ética, o presidente Ramez Tebet (PMDB-MS) concedeu a palavra a ACM para suas considerações iniciais. Ele está lendo o texto e a todo momento pede a atenção dos senadores para trechos de sua fala.
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