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26/04/2001
-
15h22
CAMILO TOSCANO
da Folha Online
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), durante sua fala no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, busca desqualificar o depoimento da ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) feito na semana passada.
ACM ateve-se a trechos do depoimento de Regina que não eram precisos quanto ao seu envolvimento na violação do painel de votação, em uma estratégia para evitar o processo de cassação de seu mandato.
O senador se referiu aos adjetivos que a ex-diretora usou em sua fala para qualificá-lo: "Ela me chamou de bravo, justo e austero, e disse que nunca pedi nada que não fosse adequado", afirmou ACM.
ACM também colocou em dúvida a resposta de Regina Borges sobre o pedido feito em seu nome para efetuar a quebra do sigilo do painel de votação, no dia 28 de junho de 2000. "Como não verificar um pedido dessa ordem?", questionou o senador. "Não pedi nem direta, nem indiretamente", disse ele.
Segundo ACM, "qualquer que fosse a versão da ex-diretora do Prodasen", seu nome seria usado para realizar a tarefa.
O senador também usou parte dos questionamentos dos senadores para desqualificar o depoimento de Regina. Para ele, o fato de ela ter respondido que atenderia um pedido do senador Osmar Dias (PSDB-) feito em nome do presidente da Casa, na época ACM, mas não atenderia o mesmo pedido da líder da oposição na ocasião, Heloísa Helena (PT-AL), é estranho.
"Releiam seu depoimento, revejam o que ela disse", afirmou. "A descrição do tal telefonema [de agradecimento à ela pela entrega da lista] é absolutamente reticente. Ela diz: 'valeu'. ACM não usa essa expressão, mas foi 'alguma coisa assim'."
O senador disse, no entanto, que Regina é uma funcionária séria. "Trata-se de uma profissional respeitada. Com experiência técnica", afirmou ele.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Estratégia de ACM é tentar desqualificar depoimento de Regina Borges
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da Folha Online
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), durante sua fala no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, busca desqualificar o depoimento da ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) feito na semana passada.
ACM ateve-se a trechos do depoimento de Regina que não eram precisos quanto ao seu envolvimento na violação do painel de votação, em uma estratégia para evitar o processo de cassação de seu mandato.
O senador se referiu aos adjetivos que a ex-diretora usou em sua fala para qualificá-lo: "Ela me chamou de bravo, justo e austero, e disse que nunca pedi nada que não fosse adequado", afirmou ACM.
ACM também colocou em dúvida a resposta de Regina Borges sobre o pedido feito em seu nome para efetuar a quebra do sigilo do painel de votação, no dia 28 de junho de 2000. "Como não verificar um pedido dessa ordem?", questionou o senador. "Não pedi nem direta, nem indiretamente", disse ele.
Segundo ACM, "qualquer que fosse a versão da ex-diretora do Prodasen", seu nome seria usado para realizar a tarefa.
O senador também usou parte dos questionamentos dos senadores para desqualificar o depoimento de Regina. Para ele, o fato de ela ter respondido que atenderia um pedido do senador Osmar Dias (PSDB-) feito em nome do presidente da Casa, na época ACM, mas não atenderia o mesmo pedido da líder da oposição na ocasião, Heloísa Helena (PT-AL), é estranho.
"Releiam seu depoimento, revejam o que ela disse", afirmou. "A descrição do tal telefonema [de agradecimento à ela pela entrega da lista] é absolutamente reticente. Ela diz: 'valeu'. ACM não usa essa expressão, mas foi 'alguma coisa assim'."
O senador disse, no entanto, que Regina é uma funcionária séria. "Trata-se de uma profissional respeitada. Com experiência técnica", afirmou ele.
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