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26/04/2001
-
15h37
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
"Tomei uma decisão solitária, destruí a lista depois que Arruda saiu de meu gabinete. Senhora e senhores, eu não a [lista] tenho. A decisão de preservar o Senado ante ao escândalo que colocaria a lisura da cassação sob susperita foi a mais apertada."
Com essa declaração, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) confirmou que teve a lista de votação em suas mãos, a leu e a destruiu para evitar possível anulação da sessão que cassou o mandato de Luiz Estevão, em 28 de junho de 2000.
ACM também negou que tenha pedido a José Roberto Arruda (sem partido-DF) solicitar a ex-diretora do Prodasen Regina Borges quebrar o sigilo do painel e fizesse uma lista.
"Ele não recebeu nenhuma incumbência minha para tratar do painel de votação. A doutora Regina deveria ter tomado o cuidado de me procurar para saber se eu havia feito pedido. Se não pedi, por que a lista seria entregue a min", questionou ACM.
O senador, em seguida, fez um relato de como recebeu a lista de Arruda. Segundo ACM, Arruda teria entrado em seu gabinete dizendo que tinha um surpresa para ele.
"Está sentado?", perguntou Arruda. "Claro, não está vendo.", teria respondido ACM.
Arruda então teria aberto o envelope que carregava e entregue a lista. ACM confessou que ficou muito surpreso. Segundo o senador, os dois teria lido juntos os votos.
O senador baiano acredita que Arruda tenha usado o seu nome para pedir a quebra sigilo do painel para dar tranquilidade a ex-diretora. Ele não acredita que ela atenderia a um pedido exclusivo de Arruda.
ACM está depondo ao Conselho de Ética do Senado.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Senador reconhece que leu a lista, mas que a destruiu em seguida
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da Folha Online, em Brasília
"Tomei uma decisão solitária, destruí a lista depois que Arruda saiu de meu gabinete. Senhora e senhores, eu não a [lista] tenho. A decisão de preservar o Senado ante ao escândalo que colocaria a lisura da cassação sob susperita foi a mais apertada."
Com essa declaração, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) confirmou que teve a lista de votação em suas mãos, a leu e a destruiu para evitar possível anulação da sessão que cassou o mandato de Luiz Estevão, em 28 de junho de 2000.
ACM também negou que tenha pedido a José Roberto Arruda (sem partido-DF) solicitar a ex-diretora do Prodasen Regina Borges quebrar o sigilo do painel e fizesse uma lista.
"Ele não recebeu nenhuma incumbência minha para tratar do painel de votação. A doutora Regina deveria ter tomado o cuidado de me procurar para saber se eu havia feito pedido. Se não pedi, por que a lista seria entregue a min", questionou ACM.
O senador, em seguida, fez um relato de como recebeu a lista de Arruda. Segundo ACM, Arruda teria entrado em seu gabinete dizendo que tinha um surpresa para ele.
"Está sentado?", perguntou Arruda. "Claro, não está vendo.", teria respondido ACM.
Arruda então teria aberto o envelope que carregava e entregue a lista. ACM confessou que ficou muito surpreso. Segundo o senador, os dois teria lido juntos os votos.
O senador baiano acredita que Arruda tenha usado o seu nome para pedir a quebra sigilo do painel para dar tranquilidade a ex-diretora. Ele não acredita que ela atenderia a um pedido exclusivo de Arruda.
ACM está depondo ao Conselho de Ética do Senado.
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