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26/04/2001
-
16h28
CAMILO TOSCANO
da Folha Online
"Se errei, errei para proteger o Senado", afirmou o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), em seu depoimento ao Conselho de Ética, ao admitir que teve conhecimento da quebra do sigilo do painel e não tomou nenhuma atitude como então presidente do Congresso. "Se fiz algum um mal, foi de comandar o processo. Tentei proteger a instituição."
O pefelista respondeu a uma pergunta do relator do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, Roberto Saturnino (PSB-RJ), que questionou a veracidade das declarações do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) quanto à sua atitude frente à quebra de sigilo do painel eletrônico do Senado.
Segundo Saturnino, as afirmações de ACM de que não teria visto a lista, em oposição às declarações desta semana de que teve acesso a ela e a rasgou, colocam em dúvida sua atitude de não ter sido mais enérgico no momento em que soube da violação do painel.
O relator questionou o porquê de ACM não ter tomado providências, quando soube da quebra de sigilo. "É difícil de acreditar", afirmou Saturnino. Para ele, o então presidente da Casa deveria ter tomado alguma atitude.
De acordo com ACM, a sua atitude foi "toda fundamentada no desejo de não expor a instituição [Senado]". "Se eu tive um mal, foi de comandar o processo", disse ele.
O senador baiano afirmou, no entanto, que se questionou sobre sua atitude. "Eu me questionei se fui omisso ou não. Mas eu tenho certeza de que a maioria dos senadores estivessem no meu lugar iria colocar aquiela votação em risco", disse ele.
ACM questionou o interesse que teria em saber como votaram os senadores na cassação do mandato de Luiz Estevão. "Qual o interesse que eu tinha em saber depois o resultado de uma votação? O homem [Estevão] já estava cassado", afirmou.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
"Se errei, errei para proteger o Senado", afirmou ACM
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da Folha Online
"Se errei, errei para proteger o Senado", afirmou o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), em seu depoimento ao Conselho de Ética, ao admitir que teve conhecimento da quebra do sigilo do painel e não tomou nenhuma atitude como então presidente do Congresso. "Se fiz algum um mal, foi de comandar o processo. Tentei proteger a instituição."
O pefelista respondeu a uma pergunta do relator do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, Roberto Saturnino (PSB-RJ), que questionou a veracidade das declarações do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) quanto à sua atitude frente à quebra de sigilo do painel eletrônico do Senado.
Segundo Saturnino, as afirmações de ACM de que não teria visto a lista, em oposição às declarações desta semana de que teve acesso a ela e a rasgou, colocam em dúvida sua atitude de não ter sido mais enérgico no momento em que soube da violação do painel.
O relator questionou o porquê de ACM não ter tomado providências, quando soube da quebra de sigilo. "É difícil de acreditar", afirmou Saturnino. Para ele, o então presidente da Casa deveria ter tomado alguma atitude.
De acordo com ACM, a sua atitude foi "toda fundamentada no desejo de não expor a instituição [Senado]". "Se eu tive um mal, foi de comandar o processo", disse ele.
O senador baiano afirmou, no entanto, que se questionou sobre sua atitude. "Eu me questionei se fui omisso ou não. Mas eu tenho certeza de que a maioria dos senadores estivessem no meu lugar iria colocar aquiela votação em risco", disse ele.
ACM questionou o interesse que teria em saber como votaram os senadores na cassação do mandato de Luiz Estevão. "Qual o interesse que eu tinha em saber depois o resultado de uma votação? O homem [Estevão] já estava cassado", afirmou.
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