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26/04/2001
-
19h07
CAMILO TOSCANO
da Folha Online
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) aceitou participar de uma acareação com o senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) e com a ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) Regina Borges.
O pedido foi feito hoje pelo líder da oposição no Senado, José Eduardo Dutra (PT-SE), durante o depoimento de ACM ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. Dutra quer tentar solucionar as contradições entre os depoimentos de ACM e de Regina, e do discurso de Arruda no plenário da Casa.
De acordo com a ex-diretora, ACM pediu que o painel eletrônico do Senado fosse violado no dia da votação secreta que cassou o mandato de Luiz Estevão, em junho do ano passado. Regina afirmou que Arruda foi quem entrou em contato com ela e, em nome de ACM, solicitou a quebra de sigilo.
Em seu discurso, Arruda confirmou a versão de Regina, mas disse não ter pedido a violação do painel. Na ocasião, ele afirmou ter sondado a ex-diretora sobre a possibilidade de quebra do sigilo do painel.
Hoje, ACM negou que tenha pedido a Arruda para intermediar a operação junto a Regina. Segundo sua versão, ACM teve acesso à lista, por intermédio de Arruda, mas não divulgou a violação do painel por não ter havido alteração no resultado da cassação e por que, caso o fizesse, poderia colocar em risco a imagem do Senado, além de abrir a possibilidade para se anular a votação.
O senador Amir Lando (PMDB-RO) já havia dito que somente uma acareação entre os senadores poderia provar quem está dizendo a verdade.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
ACM aceita fazer acareação com Arruda e Regina
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da Folha Online
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) aceitou participar de uma acareação com o senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) e com a ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) Regina Borges.
O pedido foi feito hoje pelo líder da oposição no Senado, José Eduardo Dutra (PT-SE), durante o depoimento de ACM ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. Dutra quer tentar solucionar as contradições entre os depoimentos de ACM e de Regina, e do discurso de Arruda no plenário da Casa.
De acordo com a ex-diretora, ACM pediu que o painel eletrônico do Senado fosse violado no dia da votação secreta que cassou o mandato de Luiz Estevão, em junho do ano passado. Regina afirmou que Arruda foi quem entrou em contato com ela e, em nome de ACM, solicitou a quebra de sigilo.
Em seu discurso, Arruda confirmou a versão de Regina, mas disse não ter pedido a violação do painel. Na ocasião, ele afirmou ter sondado a ex-diretora sobre a possibilidade de quebra do sigilo do painel.
Hoje, ACM negou que tenha pedido a Arruda para intermediar a operação junto a Regina. Segundo sua versão, ACM teve acesso à lista, por intermédio de Arruda, mas não divulgou a violação do painel por não ter havido alteração no resultado da cassação e por que, caso o fizesse, poderia colocar em risco a imagem do Senado, além de abrir a possibilidade para se anular a votação.
O senador Amir Lando (PMDB-RO) já havia dito que somente uma acareação entre os senadores poderia provar quem está dizendo a verdade.
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