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26/04/2001
-
19h17
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O senador Paulo Souto (PFL-BA) disse que a tarefa do Conselho de Ética será julgar se o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) mentiu para defender o Senado ou para se defender da acusação de ter ordenado a quebra de sigilo do painel eletrônico para a retirada da lista de votação. Ele tenta desviar o mérito da discussão que é a participação ou não de ACM na operação que violou o sigilo do painel.
Souto afirmou que ACM apresentou bons argumentos sobre sua atitude ao Conselho de Ética. Segundo ele, o senador foi convincente ao afirmar que não ordenou a violação do painel.
Ele não quis afirmar que José Roberto Arruda (sem partido-DF) mentiu na tribuna do Senado na segunda-feira (23) quando confessou ter tido acesso à lista. "eu não quero dizer que ninguém está mentindo", disse Souto.
Souto, que é integrante do Conselho de Ética, usou seu pronunciamento para defender ACM das acusações e exaltar sua atitude na defesa do Senado. O senador alega que não deu publicidade à quebra de sigilo da votação que cassou Luiz Estevão para preservar a instituição.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Souto tenta desviar a discussão sobre participação de ACM
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da Folha Online, em Brasília
O senador Paulo Souto (PFL-BA) disse que a tarefa do Conselho de Ética será julgar se o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) mentiu para defender o Senado ou para se defender da acusação de ter ordenado a quebra de sigilo do painel eletrônico para a retirada da lista de votação. Ele tenta desviar o mérito da discussão que é a participação ou não de ACM na operação que violou o sigilo do painel.
Souto afirmou que ACM apresentou bons argumentos sobre sua atitude ao Conselho de Ética. Segundo ele, o senador foi convincente ao afirmar que não ordenou a violação do painel.
Ele não quis afirmar que José Roberto Arruda (sem partido-DF) mentiu na tribuna do Senado na segunda-feira (23) quando confessou ter tido acesso à lista. "eu não quero dizer que ninguém está mentindo", disse Souto.
Souto, que é integrante do Conselho de Ética, usou seu pronunciamento para defender ACM das acusações e exaltar sua atitude na defesa do Senado. O senador alega que não deu publicidade à quebra de sigilo da votação que cassou Luiz Estevão para preservar a instituição.
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