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26/04/2001
-
19h34
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O senador Osmar Dias (PSDB-PR) afirmou que a principal tarefa do Conselho de Ética agora é analisar os motivos que levaram Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) a não divulgar que o painel de votação do Senado tinha sido violado.
"Temos de analisar se era mais importante naquele momento ter tomado uma providência com relação à quebra do sigilo ou, como o senador disse, era fundamental preservar a instituição Senado", afirmou Dias.
O senador paranaense declarou que o critério de julgamento do Conselho será técnico, e não político. "Nós estamos diante de um fato que o país inteiro está acompanhando e não temos o direito de não tomar uma providência em relação a tudo que sabemos."
Para Dias, o regimento interno do Senado prevê a quebra de decoro por uma mentira, mas não diz nada sobre o motivo da mentira. "Se nós formos aqui discutir uma mentira, todo mundo que conta uma mentira tem uma razão. O que temos de julgar nesse momento é se houve quebra de decoro, se é uma quebra grave de decoro e qual é a punição que deverá ver."
Dias afirmou ainda que só se poderá definir por uma necessidade de uma acareação após o depoimento de José Roberto Arruda (sem partido-DF) marcado para as 9h de amanhã (27).
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Tucano quer investigar motivo de não divulgar quebra de sigilo
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da Folha Online, em Brasília
O senador Osmar Dias (PSDB-PR) afirmou que a principal tarefa do Conselho de Ética agora é analisar os motivos que levaram Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) a não divulgar que o painel de votação do Senado tinha sido violado.
"Temos de analisar se era mais importante naquele momento ter tomado uma providência com relação à quebra do sigilo ou, como o senador disse, era fundamental preservar a instituição Senado", afirmou Dias.
O senador paranaense declarou que o critério de julgamento do Conselho será técnico, e não político. "Nós estamos diante de um fato que o país inteiro está acompanhando e não temos o direito de não tomar uma providência em relação a tudo que sabemos."
Para Dias, o regimento interno do Senado prevê a quebra de decoro por uma mentira, mas não diz nada sobre o motivo da mentira. "Se nós formos aqui discutir uma mentira, todo mundo que conta uma mentira tem uma razão. O que temos de julgar nesse momento é se houve quebra de decoro, se é uma quebra grave de decoro e qual é a punição que deverá ver."
Dias afirmou ainda que só se poderá definir por uma necessidade de uma acareação após o depoimento de José Roberto Arruda (sem partido-DF) marcado para as 9h de amanhã (27).
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