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26/04/2001
-
21h08
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) evitou falar sobre seu futuro e acha que teve um bom desempenho em seu depoimento hoje ao Conselho de Ética do Senado. Depois de depor por quase seis horas, ACM falou com a imprensa rapidamente.
"Eu não entro nessa parte de punição. Eu entro na parte do meu depoimento, que representou uma verdade. Acredito que só quem tiver má fé não vai julgar bem", disse o senador. Ele disse que espera ter um julgamento técnico e político e que não teme fazer acareação com José Roberto Arruda (sem partido-DF).
"Eu pedi que isso acontecesse e estou ciente que acontecerá", disse ACM. Durante o depoimento, ele concordou em ficar frente a frente com o senador e com a ex-diretora do Prodasen Regina Borges.
O senador baiano voltou a dizer que falou a verdade em seu depoimento, e que, com isso, "cumpriu um dever com Senado e com o Brasil". O senador interrompeu a entrevista. "Agora chega, eu já falei por seis horas", disse ele.
Acareação
O presidente do Conselho de Ética, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), afirmou depois do depoimento, que a tendência é que a acareação seja feita. Nenhum requerimento nesse sentido, no entanto, já foi apresentado. Essa será a primeira vez que dois senadores da República serão colocados frente a frente para contrapor suas versão de um mesmo fato.
"Se o senador Arruda mantiver seu depoimento, com certeza alguns senadores vão requerer a acareação e nós vamos realizá-la", disse Tebet. O senador não quis dar sua opinião sobre o depoimento de hoje. "O julgamento do que disse ACM vai depender da consciência de cada um."
Leia mais sobre a quebra de sigilo
ACM evita falar sobre punição e se diz satisfeito com depoimento
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da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) evitou falar sobre seu futuro e acha que teve um bom desempenho em seu depoimento hoje ao Conselho de Ética do Senado. Depois de depor por quase seis horas, ACM falou com a imprensa rapidamente.
"Eu não entro nessa parte de punição. Eu entro na parte do meu depoimento, que representou uma verdade. Acredito que só quem tiver má fé não vai julgar bem", disse o senador. Ele disse que espera ter um julgamento técnico e político e que não teme fazer acareação com José Roberto Arruda (sem partido-DF).
"Eu pedi que isso acontecesse e estou ciente que acontecerá", disse ACM. Durante o depoimento, ele concordou em ficar frente a frente com o senador e com a ex-diretora do Prodasen Regina Borges.
O senador baiano voltou a dizer que falou a verdade em seu depoimento, e que, com isso, "cumpriu um dever com Senado e com o Brasil". O senador interrompeu a entrevista. "Agora chega, eu já falei por seis horas", disse ele.
Acareação
O presidente do Conselho de Ética, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), afirmou depois do depoimento, que a tendência é que a acareação seja feita. Nenhum requerimento nesse sentido, no entanto, já foi apresentado. Essa será a primeira vez que dois senadores da República serão colocados frente a frente para contrapor suas versão de um mesmo fato.
"Se o senador Arruda mantiver seu depoimento, com certeza alguns senadores vão requerer a acareação e nós vamos realizá-la", disse Tebet. O senador não quis dar sua opinião sobre o depoimento de hoje. "O julgamento do que disse ACM vai depender da consciência de cada um."
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