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27/04/2001
-
03h43
WILSON SILVEIRA, da Folha de S.Paulo, em Brasília
O senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) descartou ontem a possibilidade de renúncia e afirmou, por intermédio de sua assessoria, que vai manter sua última versão sobre o caso, acrescentando detalhes.
Ou seja, vai manter as informações de que consultou a ex-diretor do Prodasen por incumbência de ACM.
A Folha apurou também que, em conversas com líderes tucanos, Arruda afirmou que não aceitará outro destino que não o de ACM. Ele quer o mesmo tratamento, já que a responsabilidade de ambos seria semelhante.
Arruda concluiu que, se renunciar agora, estará assumindo sozinho a responsabilidade pela violação do painel e livrando ACM.
O ex-tucano assistiu ao depoimento de ACM em companhia dos seus advogados. Ele depõe hoje às 9h ao Conselho de Ética. Basicamente, Arruda vai insistir que sua atuação no episódio ocorreu por incumbência de ACM.
Arruda vai levantar a mesma dúvida exposta por alguns senadores, durante o depoimento de ACM: se o então presidente do Senado não o mandou fazer a consulta sobre o sigilo da votação, por que recebeu a lista quando esta lhe foi entregue? E ainda, por que concordou em telefonar para a ex-diretora do Prodasen Regina Borges, agradecendo pela lista?
Um dos pontos que deverão ser mais detalhados por Arruda é o suposto encontro que manteve com ACM, na presidência do Senado, quando teria recebido a incumbência de procurar Regina Borges. A intenção de Arruda é deixar claro que, se ele teve culpa na violação, ACM também teve.
O ex-líder do governo no Senado vai insistir que não pediu que o painel fosse violado, apenas fez uma consulta a Regina, a pedido de ACM, sobre a possibilidade de os votos secretos serem conhecidos por técnicos do Prodasen.
Vai insistir na afirmação de que nunca comentou o conteúdo da lista com ninguém -deixando claro que isso só poder ter acontecido por iniciativa de ACM ou da própria ex-diretora do Prodasen.
Arruda evita renúncia para dividir culpa
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O senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) descartou ontem a possibilidade de renúncia e afirmou, por intermédio de sua assessoria, que vai manter sua última versão sobre o caso, acrescentando detalhes.
Ou seja, vai manter as informações de que consultou a ex-diretor do Prodasen por incumbência de ACM.
A Folha apurou também que, em conversas com líderes tucanos, Arruda afirmou que não aceitará outro destino que não o de ACM. Ele quer o mesmo tratamento, já que a responsabilidade de ambos seria semelhante.
Arruda concluiu que, se renunciar agora, estará assumindo sozinho a responsabilidade pela violação do painel e livrando ACM.
O ex-tucano assistiu ao depoimento de ACM em companhia dos seus advogados. Ele depõe hoje às 9h ao Conselho de Ética. Basicamente, Arruda vai insistir que sua atuação no episódio ocorreu por incumbência de ACM.
Arruda vai levantar a mesma dúvida exposta por alguns senadores, durante o depoimento de ACM: se o então presidente do Senado não o mandou fazer a consulta sobre o sigilo da votação, por que recebeu a lista quando esta lhe foi entregue? E ainda, por que concordou em telefonar para a ex-diretora do Prodasen Regina Borges, agradecendo pela lista?
Um dos pontos que deverão ser mais detalhados por Arruda é o suposto encontro que manteve com ACM, na presidência do Senado, quando teria recebido a incumbência de procurar Regina Borges. A intenção de Arruda é deixar claro que, se ele teve culpa na violação, ACM também teve.
O ex-líder do governo no Senado vai insistir que não pediu que o painel fosse violado, apenas fez uma consulta a Regina, a pedido de ACM, sobre a possibilidade de os votos secretos serem conhecidos por técnicos do Prodasen.
Vai insistir na afirmação de que nunca comentou o conteúdo da lista com ninguém -deixando claro que isso só poder ter acontecido por iniciativa de ACM ou da própria ex-diretora do Prodasen.
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