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27/04/2001
-
09h27
da Folha Online
O senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) iniciou hoje às 9h27 seu depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, no qual deve tentar dividir a sua responsabilidade na quebra de sigilo do painel eletrônico com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Ex-líder do governo no Senado, Arruda irá dar detalhes da conversa que teve com ACM, então presidente da Casa, quando entregou a lista ao pefelista.
Em seu depoimento de ontem ao Conselho, ACM negou que tenha dado ordem para violar o painel de votação, que Arruda lhe teria entregue a lista em seu gabinete e que manteve segredo sobre a lista para preservar a imagem da instituição.
A principal pergunta que Arruda deverá deixar no ar é: Por que ACM ficou com a lista, se não a havia requisitado?
No discurso feito na segunda-feira (23) no plenário do Senado, Arruda afirmou que foi ACM quem havia pedido a ele uma sondagem sobre a possibilidade de se conhecer os votos da sessão secreta que cassou o mandato de Luiz Estevão, em 28 de junho do ano passado.
De acordo com Arruda, a ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) Regina Borges foi consultada sobre a viabilidade de se quebrar o sigilo de votação, mas não houve ordem para que a operação fosse feita. O senador disse que foi a ex-diretora quem chegou com a lista com os votos.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Começa depoimento de Arruda para envolver ACM
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O senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) iniciou hoje às 9h27 seu depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, no qual deve tentar dividir a sua responsabilidade na quebra de sigilo do painel eletrônico com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Ex-líder do governo no Senado, Arruda irá dar detalhes da conversa que teve com ACM, então presidente da Casa, quando entregou a lista ao pefelista.
Em seu depoimento de ontem ao Conselho, ACM negou que tenha dado ordem para violar o painel de votação, que Arruda lhe teria entregue a lista em seu gabinete e que manteve segredo sobre a lista para preservar a imagem da instituição.
A principal pergunta que Arruda deverá deixar no ar é: Por que ACM ficou com a lista, se não a havia requisitado?
No discurso feito na segunda-feira (23) no plenário do Senado, Arruda afirmou que foi ACM quem havia pedido a ele uma sondagem sobre a possibilidade de se conhecer os votos da sessão secreta que cassou o mandato de Luiz Estevão, em 28 de junho do ano passado.
De acordo com Arruda, a ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) Regina Borges foi consultada sobre a viabilidade de se quebrar o sigilo de votação, mas não houve ordem para que a operação fosse feita. O senador disse que foi a ex-diretora quem chegou com a lista com os votos.
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