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27/04/2001
-
09h56
CAMILO TOSCANO
da Folha Online
O senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) começou seu depoimento hoje confirmando a versão de que foi a pedido do então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que entrou em contato com a ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) Regina Borges.
Segundo Arruda, em uma conversa que teve com ACM - dias antes da votação secreta que cassou o mandato de Luiz Estevão - foi autorizado por ele a usar o seu nome nas conversas com Regina. "Posso consultar a Regina em seu nome? Ele (ACM) disse: 'Pode falar com ela em meu nome'", afirmou Arruda.
Ex-líder do governo no Senado, Arruda disse que o clima na época estava "muito tenso". A tensão teria aumentado com as conversas que circulavam sobre as possibilidades de violação do painel.
As suspeitas de que o sigilo de votação poderia ser quebrado levaram ACM a chamá-lo para uma conversa sobre o assunto, segundo o ex-líder tucano. "Ele [ACM, em seu depoimento de ontem] não entrou em detalhes do encontro que tivemos, na sala dele alguns dias antes da votação", disse Arruda. "Havia uma preocupação com a segurança."
De acordo com Arruda, foi nessa conversa que ACM o autorizou a usar seu nome.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Arruda diz que ACM deu autorização para consultar Regina
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da Folha Online
O senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) começou seu depoimento hoje confirmando a versão de que foi a pedido do então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que entrou em contato com a ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) Regina Borges.
Segundo Arruda, em uma conversa que teve com ACM - dias antes da votação secreta que cassou o mandato de Luiz Estevão - foi autorizado por ele a usar o seu nome nas conversas com Regina. "Posso consultar a Regina em seu nome? Ele (ACM) disse: 'Pode falar com ela em meu nome'", afirmou Arruda.
Ex-líder do governo no Senado, Arruda disse que o clima na época estava "muito tenso". A tensão teria aumentado com as conversas que circulavam sobre as possibilidades de violação do painel.
As suspeitas de que o sigilo de votação poderia ser quebrado levaram ACM a chamá-lo para uma conversa sobre o assunto, segundo o ex-líder tucano. "Ele [ACM, em seu depoimento de ontem] não entrou em detalhes do encontro que tivemos, na sala dele alguns dias antes da votação", disse Arruda. "Havia uma preocupação com a segurança."
De acordo com Arruda, foi nessa conversa que ACM o autorizou a usar seu nome.
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