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27/04/2001
-
10h31
da Folha Online
O senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) disse, em seu depoimento ao Conselho de Ética do Senado, que desconfia que a lista que lhe foi entregue pela ex-diretora do Prodasen Regina Borges "não seja a verdadeira".
Arruda tenta minimizar, em seu depoimento, a sua participação na quebra de sigilo de votação do painel.
"Com muita franqueza, eu não dava a esse episódio [quebra do sigilo], naquele instante, a importância que depois ele tomou", disse Arruda.
Arruda disse que recebeu uma ligação "de uma senhora humilde de Brasília em seu celular prestando solidariedade". "O senhor está sendo acusado de quê? De ser curioso?", teria dito a senhora, segundo Arruda.
O relator do processo que investiga a violação do sigilo do painel no Conselho de Ética, senador Saturnino Brito (PSB-RJ), questionou o senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) sobre a frase reproduzida por Regina Borges, em seu depoimento, de que "estava saindo para cumprir uma ordem", em relação ao que seria, segundo ela, um pedido de quebra do sigilo.
Segundo Arruda teria sido uma falha de interpretação por parte de Regina. Ele sustenta que o questionamento feito a ela foi que senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) queria saber se poderia ocorrer alteração na votação que cassaria Luiz Estevão, já que o senador que estava sob julgamento tinha contatos com técnicos do Prodasen.
De acordo com Arruda, Regina teria entendido que, se houvesse possibilidade de violação, ACM gostaria de saber qual seria o resultado. Ele mantém, em seu depoimento, que não fez pedido algum para que fosse tirada uma lista com os votos dos senadores.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Arruda tenta minimizar participação na quebra de sigilo do painel
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O senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) disse, em seu depoimento ao Conselho de Ética do Senado, que desconfia que a lista que lhe foi entregue pela ex-diretora do Prodasen Regina Borges "não seja a verdadeira".
Arruda tenta minimizar, em seu depoimento, a sua participação na quebra de sigilo de votação do painel.
"Com muita franqueza, eu não dava a esse episódio [quebra do sigilo], naquele instante, a importância que depois ele tomou", disse Arruda.
Arruda disse que recebeu uma ligação "de uma senhora humilde de Brasília em seu celular prestando solidariedade". "O senhor está sendo acusado de quê? De ser curioso?", teria dito a senhora, segundo Arruda.
O relator do processo que investiga a violação do sigilo do painel no Conselho de Ética, senador Saturnino Brito (PSB-RJ), questionou o senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) sobre a frase reproduzida por Regina Borges, em seu depoimento, de que "estava saindo para cumprir uma ordem", em relação ao que seria, segundo ela, um pedido de quebra do sigilo.
Segundo Arruda teria sido uma falha de interpretação por parte de Regina. Ele sustenta que o questionamento feito a ela foi que senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) queria saber se poderia ocorrer alteração na votação que cassaria Luiz Estevão, já que o senador que estava sob julgamento tinha contatos com técnicos do Prodasen.
De acordo com Arruda, Regina teria entendido que, se houvesse possibilidade de violação, ACM gostaria de saber qual seria o resultado. Ele mantém, em seu depoimento, que não fez pedido algum para que fosse tirada uma lista com os votos dos senadores.
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