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27/04/2001
-
10h57
da Folha Online
As diferentes versões apresentadas sobre a quebra do sigilo de votação levaram aos senadores a pedir uma acareação entre Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), José Roberto Arruda (sem partido-DF) e a ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) Regina Borges o mais rápido possível.
"Isso está um samba do criolo doido", afirmou o senador Jefferson Péres (PDT-AM) sobre as divergências entre o que disse ACM, Arruda e Regina.
O pefelista disse ontem em seu depoimento no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado que não tinha responsabilidade alguma no caso por não ter pedido que a violação fosse feita. ACM admitiu, entretanto, que leu e ficou com a lista, mas a rasgou.
De acordo com Arruda, que depõe neste momento no Conselho de Ética, o senador pediu que fosse feita uma sondagem junto à ex-diretora sobre a possibilidade de se violar o painel.
Segundo Arruda, não foi solicitado a Regina que fosse quebrado o sigilo da votação, mas que ela descobrisse se haveria chances de se quebrar. A intenção de ACM ao fazer o pedido, segundo Arruda, era zelar pela segurança do sistema.
Regina Borges, no entanto, afirmou, também em depoimento ao mesmo Conselho, que Arruda solicitou a violação do painel e que ele agia em nome de ACM.
Regina Borges e ACM, em seus depoimentos no Conselho, já aceitaram a possibilidade de acareação. Arruda pediu que a confrontação dos fatos fosse feita ainda hoje. A idéia gerou controvérsia entre os senadores e paralisou o depoimento de Arruda por alguns minutos.
A sessão com os três, no entanto, deve ocorrer apenas na próxima semana.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Acareação entre ACM, Arruda e Regina vira unanimidade no Senado
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As diferentes versões apresentadas sobre a quebra do sigilo de votação levaram aos senadores a pedir uma acareação entre Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), José Roberto Arruda (sem partido-DF) e a ex-diretora do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado Federal) Regina Borges o mais rápido possível.
"Isso está um samba do criolo doido", afirmou o senador Jefferson Péres (PDT-AM) sobre as divergências entre o que disse ACM, Arruda e Regina.
O pefelista disse ontem em seu depoimento no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado que não tinha responsabilidade alguma no caso por não ter pedido que a violação fosse feita. ACM admitiu, entretanto, que leu e ficou com a lista, mas a rasgou.
De acordo com Arruda, que depõe neste momento no Conselho de Ética, o senador pediu que fosse feita uma sondagem junto à ex-diretora sobre a possibilidade de se violar o painel.
Segundo Arruda, não foi solicitado a Regina que fosse quebrado o sigilo da votação, mas que ela descobrisse se haveria chances de se quebrar. A intenção de ACM ao fazer o pedido, segundo Arruda, era zelar pela segurança do sistema.
Regina Borges, no entanto, afirmou, também em depoimento ao mesmo Conselho, que Arruda solicitou a violação do painel e que ele agia em nome de ACM.
Regina Borges e ACM, em seus depoimentos no Conselho, já aceitaram a possibilidade de acareação. Arruda pediu que a confrontação dos fatos fosse feita ainda hoje. A idéia gerou controvérsia entre os senadores e paralisou o depoimento de Arruda por alguns minutos.
A sessão com os três, no entanto, deve ocorrer apenas na próxima semana.
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