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27/04/2001
-
17h18
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O senador Roberto Saturnino (PSB-RJ), relator do processo que apura a violação do painel, disse que apresentará seu relatório no dia 13 de maio, dez dias após a acareação dos envolvidos na quebra de sigilo da votação, marcada para a próxima quinta-feira (3).
Para Saturnino, houve quebra de decoro parlamentar, mas a acareação será importante para colocar a limpo algumas contradições.
Ele citou o envolvimento prévio do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) na violação do sistema; a consulta ou ordem dirigida a Regina Borges, ex-diretora do Prodasen, para a obtenção da lista pelo senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) e o teor do telefonema feito de ACM para Regina na noite do dia 28 de junho do ano passado.
Saturnino admitiu que a funcionária do Prodasen está em uma situação mais fraca em relação aos dois senadores na acareação, mas lembrou que a própria Regina Borges já se manifestou disposta a enfrentar qualquer situação.
Para o relator, o fato de os dois senadores terem ouvido rumores sobre uma possível quebra de sigilo do painel no julgamento do ex-senador Luiz Estevão e não terem tomado medidas cabíveis causa estranheza. Nesse caso, segundo o senador, o Prodasen e a segurança do Senado deveriam ter sido acionados para apurar os indícios de violação.
Segundo Saturnino, Arruda admitiu sua culpa em seu depoimento hoje ao Conselho de Ética, ao contrário de o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que não o fez.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Relatório sobre quebra de sigilo estará pronto no dia 13, diz relator
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da Folha Online, em Brasília
O senador Roberto Saturnino (PSB-RJ), relator do processo que apura a violação do painel, disse que apresentará seu relatório no dia 13 de maio, dez dias após a acareação dos envolvidos na quebra de sigilo da votação, marcada para a próxima quinta-feira (3).
Para Saturnino, houve quebra de decoro parlamentar, mas a acareação será importante para colocar a limpo algumas contradições.
Ele citou o envolvimento prévio do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) na violação do sistema; a consulta ou ordem dirigida a Regina Borges, ex-diretora do Prodasen, para a obtenção da lista pelo senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) e o teor do telefonema feito de ACM para Regina na noite do dia 28 de junho do ano passado.
Saturnino admitiu que a funcionária do Prodasen está em uma situação mais fraca em relação aos dois senadores na acareação, mas lembrou que a própria Regina Borges já se manifestou disposta a enfrentar qualquer situação.
Para o relator, o fato de os dois senadores terem ouvido rumores sobre uma possível quebra de sigilo do painel no julgamento do ex-senador Luiz Estevão e não terem tomado medidas cabíveis causa estranheza. Nesse caso, segundo o senador, o Prodasen e a segurança do Senado deveriam ter sido acionados para apurar os indícios de violação.
Segundo Saturnino, Arruda admitiu sua culpa em seu depoimento hoje ao Conselho de Ética, ao contrário de o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que não o fez.
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