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03/05/2001
-
03h37
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A ex-diretora do Prodasen Regina Célia Peres Borges vem recorrendo a comprimidos do calmante Lexotan para dormir nos últimos dias. Ela espera na casa de amigos, em Brasília, a acareação com os senadores José Roberto Arruda (sem partido-DF) e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Por telefone, montou uma operação para chegar hoje ao Senado protegida pelos seguranças da Casa. Com o apoio da família e por orientação de advogados, Regina Célia tem-se mantido quase reclusa. Não fala com a imprensa, proibiu familiares de fazê-lo e não responde aos recados deixados por amigos e colegas de Prodasen.
Seu principal interlocutor fora desse círculo restrito de família e advogados é o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que tranquilizou Regina para a acareação, na última sexta-feira. Nesse dia, o senador recebeu a notícia de que Regina tinha registro do telefonema que dera para Arruda na manhã de 28 de junho do ano passado, quando o painel foi violado. O documento reforça sua versão.
O ex-tucano ainda prestava depoimento no Conselho de Ética, na sexta passada, quando Suplicy informou aos colegas que o extrato telefônico do celular da servidora acusava ligações para Arruda na data da cassação do senador Luiz Estevão (PMDB-DF).
Foram quatro chamadas. Antes de tentar falar com Arruda pelo celular, às 10h09, Regina ligou duas vezes para a chefia de gabinete do senador. A primeira ligação foi às 8h56, por 54 segundos.
Às 9h49, a servidora ligou novamente para o senador, numa chamada de 30 segundos. Minutos depois, às 10h09, o extrato apresenta uma ligação para o celular do senador. Os extratos revelam uma quarta chamada, para a
liderança do governo no Senado, que durou 2 minutos e 24 segundos.
Familiares de Regina negam que ela tenha alguma prova extra para seu testemunho contra os senadores hoje. "Ela dispõe da verdade", dizem os familiares.
Regina também conta com extratos telefônicos do Senado, divulgados a pedido de ACM, que revelam uma chamada do então presidente do Senado para "tranquilizá-la", na versão do pefelista, ou para "agradecer-lhe", segundo o depoimento da ex-diretora.
Regina espera acareação com Lexotan
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A ex-diretora do Prodasen Regina Célia Peres Borges vem recorrendo a comprimidos do calmante Lexotan para dormir nos últimos dias. Ela espera na casa de amigos, em Brasília, a acareação com os senadores José Roberto Arruda (sem partido-DF) e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Por telefone, montou uma operação para chegar hoje ao Senado protegida pelos seguranças da Casa. Com o apoio da família e por orientação de advogados, Regina Célia tem-se mantido quase reclusa. Não fala com a imprensa, proibiu familiares de fazê-lo e não responde aos recados deixados por amigos e colegas de Prodasen.
Seu principal interlocutor fora desse círculo restrito de família e advogados é o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que tranquilizou Regina para a acareação, na última sexta-feira. Nesse dia, o senador recebeu a notícia de que Regina tinha registro do telefonema que dera para Arruda na manhã de 28 de junho do ano passado, quando o painel foi violado. O documento reforça sua versão.
O ex-tucano ainda prestava depoimento no Conselho de Ética, na sexta passada, quando Suplicy informou aos colegas que o extrato telefônico do celular da servidora acusava ligações para Arruda na data da cassação do senador Luiz Estevão (PMDB-DF).
Foram quatro chamadas. Antes de tentar falar com Arruda pelo celular, às 10h09, Regina ligou duas vezes para a chefia de gabinete do senador. A primeira ligação foi às 8h56, por 54 segundos.
Às 9h49, a servidora ligou novamente para o senador, numa chamada de 30 segundos. Minutos depois, às 10h09, o extrato apresenta uma ligação para o celular do senador. Os extratos revelam uma quarta chamada, para a
liderança do governo no Senado, que durou 2 minutos e 24 segundos.
Familiares de Regina negam que ela tenha alguma prova extra para seu testemunho contra os senadores hoje. "Ela dispõe da verdade", dizem os familiares.
Regina também conta com extratos telefônicos do Senado, divulgados a pedido de ACM, que revelam uma chamada do então presidente do Senado para "tranquilizá-la", na versão do pefelista, ou para "agradecer-lhe", segundo o depoimento da ex-diretora.
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