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03/05/2001 - 18h31

Presidente da Câmara diz que cassação "é sentimento predominante"

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ELIANE SILVA
da Agência Folha, em Uberaba (MG)

Aécio Neves (PSDB), presidente da Câmara dos Deputados, disse hoje em Delta (MG) que o sentimento da maioria dos senadores em Brasília é de aplicar a pena máxima, ou seja a cassação, no caso da violação do painel.

Neves afirmou que isso só não ocorrerá se os senadores forem convencidos de que os colegas Antonio Carlos Magalhães (PFL) e José Roberto Arruda (sem partido) não agiram de má-fé.

As declarações foram dadas antes da acareação entre os senadores, após Neves participar, ao lado do presidente Fernando Henrique Cardoso e de sete ministros, da inauguração da nova ponte sobre o rio Grande, na fronteira entre Minas Gerais e São Paulo.

Neves ressaltou que não cabe a ele precipitar ou antecipar o julgamento do caso, mas afirmou que não há qualquer clima de entendimento entre deputados e senadores para abrandar as punições aos acusados. O presidente da Câmara repetiu três vezes durante uma entrevista coletiva de cinco minutos que o Brasil não pode parar devido à crise do Senado.

"Esse país real que estamos vendo aqui não pode ficar em segundo plano. Por isso, queremos que haja uma resposta rápida à sociedade brasileira em razão do que ocorreu no Senado."

Questionado se seria favorável à apuração de denúncias também contra o senador Jader Barbalho (PMDB), Neves afirmou que todas as denúncias têm de ser apuradas e que o Ministério Público e o Legislativo têm instrumentos eficazes para fazer isso. "Só que essa investigação não deve servir de palanque político para alguns."

Sobre a possibilidade de instalar uma CPI da Sudam e da Sudene, Neves disse que instalará qualquer CPI que lhe chegue às mãos com objetivo determinado e número de assinaturas regimental.

Protesto

Cerca de 50 servidores públicos, bancários e militantes do PSTU empunharam apitos, bandeiras e faixas de protesto contra FHC na abertura da Expozebu, exposição internacional de gado zebu, em Uberaba. Uma das faixas dizia: "Jader + Arruda + ACM + FHC = farinha do mesmo saco".

Os manifestantes ficaram a cerca de 50 metros do palanque, separados por uma cerca. Não houve incidentes e o presidente não reagiu à manifestação.

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