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03/05/2001
-
18h54
FÁBIO PORTELA
da Folha Online
Após quase quatro horas de acareação entre os acusados de envolvimento na quebra de sigilo do painel de votação de Senado, os senadores não conseguiram esclarecer as principais divergências sobre o caso.
Revezando-se na formulação de perguntas, os senadores repetiram por diversas vezes os mesmos questionamentos aos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF) e à ex-diretora do Prodasen Regina Borges.
As perguntas, em geral, não foram diferentes das que já haviam sido feitas durante os depoimentos que os três acusados prestaram anteriormente ao Conselho de Ética do Senado.
Como nenhum deles alterou a versão, não houve novas conclusões: as contradições continuaram a existir.
Em parte, isso se deve ao modelo escolhido para a realização da acareação: os acusados não puderam conversar entre si, ficaram restritos a responder, um de cada vez, às perguntas feitas pelos senadores.
"Estamos quase que ouvindo outra vez as pessoas", chegou a dizer o presidente do Conselho de Ética e Decoro do Senado, senador Ramez Tebet.
Senadores repetem perguntas e não esclarecem dúvidas
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da Folha Online
Após quase quatro horas de acareação entre os acusados de envolvimento na quebra de sigilo do painel de votação de Senado, os senadores não conseguiram esclarecer as principais divergências sobre o caso.
Revezando-se na formulação de perguntas, os senadores repetiram por diversas vezes os mesmos questionamentos aos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF) e à ex-diretora do Prodasen Regina Borges.
As perguntas, em geral, não foram diferentes das que já haviam sido feitas durante os depoimentos que os três acusados prestaram anteriormente ao Conselho de Ética do Senado.
Como nenhum deles alterou a versão, não houve novas conclusões: as contradições continuaram a existir.
Em parte, isso se deve ao modelo escolhido para a realização da acareação: os acusados não puderam conversar entre si, ficaram restritos a responder, um de cada vez, às perguntas feitas pelos senadores.
"Estamos quase que ouvindo outra vez as pessoas", chegou a dizer o presidente do Conselho de Ética e Decoro do Senado, senador Ramez Tebet.
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