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03/05/2001
-
22h39
da Folha Online
Após sete horas de acareação entre os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF) e a ex-diretora do Prodasen Regina Borges várias questões continuam com versões conflitantes.
Veja a seguir algumas delas:
Houve uma ordem, um pedido ou uma consulta sobre a possibilidade de quebrar o sigilo da votação? E de quem partiu a determinação?
Regina Borges sustentou durante toda a acareação que recebeu uma ordem do senador José Roberto Arruda, em nome do então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, para quebrar o sigilo do painel de votação.
Arruda sustentou que apenas fez uma consulta sobre a possibilidade de se conhecer o sigilo de uma votação secreta, por preocupação com a segurança da votação.
Já ACM sustentou que não autorizou Arruda a fazer nenhuma consulta em seu nome.
Quem tinha real interesse na lista de votações do Senado?
Regina Borges afirmou que teria ficado claro, em conversa com Arruda, que ACM queria a lista.
Arruda diz que a preocupação dele e de ACM era com a segurança do sistema.
ACM nega interesse prévio na lista.
Regina conversou com Arruda na manhã da sessão que cassou Luiz Estevão para confirmar que iria extrair os votos do painel?
Regina reafirmou o telefonema. Declarou, várias vezes, que falou com o senador Arruda e que havia tomado as providências para obter a lista.
Arruda diz que, pela manhã, Regina deixou um recado em seu telefone celular, que ele retornou no fim da tarde.
Arruda sabia que o envelope pardo entregue a seu assessor continha a lista com os votos?
Regina diz que sim.
Arruda diz que ela apenas afirmou que teria um documento importante para lhe entregar.
O que ACM disse a Regina na ligação que fez a ela após receber a lista de Arruda?
Regina não foi clara sobre os termos do telefonema. Não voltou a afirmar que ele lhe agradeceu o envio da lista. Disse que ficou tranquila após a ligação, porque tinha dúvidas se ACM receberia a lista.
ACM reafirmou ter tranquilizado a funcionária, mas negou ter agradecido a lista.
Arruda confirmou que ACM procurou tranquilizar a funcionária.
ACM repreendeu Regina, posteriormente, pela violação do painel?
A servidora diz que não foi repreendida nem "admoestada" em nenhum momento pela violação do painel nem mesmo posteriormente.
ACM, que havia dito que "admoestou" Regina pela violação do painel, voltou atrás e disse que a repreendeu por outro motivo e, nessa ocasião, mencionou o problema com o painel.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Veja as contradições que continuam após acareação no Senado
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Após sete horas de acareação entre os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF) e a ex-diretora do Prodasen Regina Borges várias questões continuam com versões conflitantes.
Veja a seguir algumas delas:
Houve uma ordem, um pedido ou uma consulta sobre a possibilidade de quebrar o sigilo da votação? E de quem partiu a determinação?
Regina Borges sustentou durante toda a acareação que recebeu uma ordem do senador José Roberto Arruda, em nome do então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, para quebrar o sigilo do painel de votação.
Arruda sustentou que apenas fez uma consulta sobre a possibilidade de se conhecer o sigilo de uma votação secreta, por preocupação com a segurança da votação.
Já ACM sustentou que não autorizou Arruda a fazer nenhuma consulta em seu nome.
Quem tinha real interesse na lista de votações do Senado?
Regina Borges afirmou que teria ficado claro, em conversa com Arruda, que ACM queria a lista.
Arruda diz que a preocupação dele e de ACM era com a segurança do sistema.
ACM nega interesse prévio na lista.
Regina conversou com Arruda na manhã da sessão que cassou Luiz Estevão para confirmar que iria extrair os votos do painel?
Regina reafirmou o telefonema. Declarou, várias vezes, que falou com o senador Arruda e que havia tomado as providências para obter a lista.
Arruda diz que, pela manhã, Regina deixou um recado em seu telefone celular, que ele retornou no fim da tarde.
Arruda sabia que o envelope pardo entregue a seu assessor continha a lista com os votos?
Regina diz que sim.
Arruda diz que ela apenas afirmou que teria um documento importante para lhe entregar.
O que ACM disse a Regina na ligação que fez a ela após receber a lista de Arruda?
Regina não foi clara sobre os termos do telefonema. Não voltou a afirmar que ele lhe agradeceu o envio da lista. Disse que ficou tranquila após a ligação, porque tinha dúvidas se ACM receberia a lista.
ACM reafirmou ter tranquilizado a funcionária, mas negou ter agradecido a lista.
Arruda confirmou que ACM procurou tranquilizar a funcionária.
ACM repreendeu Regina, posteriormente, pela violação do painel?
A servidora diz que não foi repreendida nem "admoestada" em nenhum momento pela violação do painel nem mesmo posteriormente.
ACM, que havia dito que "admoestou" Regina pela violação do painel, voltou atrás e disse que a repreendeu por outro motivo e, nessa ocasião, mencionou o problema com o painel.
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