Publicidade
Publicidade
06/05/2001
-
04h35
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
O desgaste político do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) trouxe de volta à oposição baiana um sonho de quase 16 anos: recuperar a hegemonia no Estado.
Desde 1986, quando o deputado federal Waldir Pires (PT) derrotou o ex-senador Josaphat Marinho (PFL), o carlismo venceu as quatro eleições realizadas para o governo estadual. Há outros indícios que levam a oposição baiana a acreditar na vitória em 2002.
"Pela primeira vez, nos últimos dez anos, existe um fluxo invertido na política baiana. Quando eu iniciei minha carreira política, muitos deputados que eram eleitos pela oposição aderiam ao carlismo imediatamente. A situação hoje é completamente inversa", disse o deputado federal Nelson Pellegrino (PT), derrotado na corrida à Prefeitura de Salvador em 2000 pelo reeleito Antônio Imbassahy -afilhado de ACM.
Desde dezembro do ano passado, cinco deputados federais que davam sustentação à base política comandada pelo senador ACM migraram para o PMDB. Na semana passada, o prefeito de Santo Antonio de Jesus, Alvaro Bessa, também tomou a mesma decisão.
"Acho que as oposições vão lançar dois candidatos para forçar o segundo turno", disse Pellegrino. Para ele, um dos candidatos deve sair da coligação PT/PC do B/PSB/PPS e PV. O outro, da união entre o PMDB/PSDB/PDT.
Apesar de toda a euforia da oposição, os números demonstram que o grupo político de ACM controla praticamente todo o Estado.
Das 417 prefeitos, 390 seguem a orientação do ex-presidente do Senado. Na Assembléia, 42 dos 63 deputados também são carlistas -além de o governo estadual, na mão de Cesar Borges (PFL).
Desgaste de ACM agita oposição na BA
Publicidade
da Agência Folha, em Salvador
O desgaste político do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) trouxe de volta à oposição baiana um sonho de quase 16 anos: recuperar a hegemonia no Estado.
Desde 1986, quando o deputado federal Waldir Pires (PT) derrotou o ex-senador Josaphat Marinho (PFL), o carlismo venceu as quatro eleições realizadas para o governo estadual. Há outros indícios que levam a oposição baiana a acreditar na vitória em 2002.
"Pela primeira vez, nos últimos dez anos, existe um fluxo invertido na política baiana. Quando eu iniciei minha carreira política, muitos deputados que eram eleitos pela oposição aderiam ao carlismo imediatamente. A situação hoje é completamente inversa", disse o deputado federal Nelson Pellegrino (PT), derrotado na corrida à Prefeitura de Salvador em 2000 pelo reeleito Antônio Imbassahy -afilhado de ACM.
Desde dezembro do ano passado, cinco deputados federais que davam sustentação à base política comandada pelo senador ACM migraram para o PMDB. Na semana passada, o prefeito de Santo Antonio de Jesus, Alvaro Bessa, também tomou a mesma decisão.
"Acho que as oposições vão lançar dois candidatos para forçar o segundo turno", disse Pellegrino. Para ele, um dos candidatos deve sair da coligação PT/PC do B/PSB/PPS e PV. O outro, da união entre o PMDB/PSDB/PDT.
Apesar de toda a euforia da oposição, os números demonstram que o grupo político de ACM controla praticamente todo o Estado.
Das 417 prefeitos, 390 seguem a orientação do ex-presidente do Senado. Na Assembléia, 42 dos 63 deputados também são carlistas -além de o governo estadual, na mão de Cesar Borges (PFL).
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice