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07/05/2001
-
19h13
ELIANE SILVA
da Agência Folha
Realizar um encontro nacional de todos os movimentos do campo para pôr fim às disputas entre as organizações pelas "migalhas" atiradas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Esse é o objetivo da reunião que está sendo organizada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), para ocorrer em Brasília em 7 de junho próximo.
Gilmar Mauro, da direção nacional do MST, afirmou hoje que é preciso que todos os movimentos sociais "se conscientizem" da importância da "união para combater a política agrária do governo federal" e exigir mais terras e crédito para reforma agrária.
Para Mauro, o governo tem duas políticas em relação ao campo. "Uma é desenvolvida pelo Ministério da Agricultura, que tem muito dinheiro e serve aos ricos. Outra é a política do Ministério do Jungmann (Raul Jungmann, ministro do Desenvolvimento Agrário), que só atira migalhas aos pobres do campo."
Manoel dos Santos, presidente da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), disse que ainda não foi avisado do encontro, mas concorda com a pauta.
Segundo ele, a necessidade de eliminar as disputas internas entre os movimentos já foi levantada pela Contag durante o Fórum Nacional da Reforma Agrária, realizado em abril.
"Tem havido problemas pontuais entre a nossa base sindical e o MST, mas são questões que podem e devem ser resolvidas."
No ano passado, os dois movimentos entraram em confronto várias vezes. Em uma delas, os sem-terra do MST invadiram um engenho em Pernambuco que já abrigava famílias ligadas à Contag. Em outra ocasião, marcaram marchas separadas para o mesmo dia em Brasília.
Além da Contag, devem ser convidados a participar do encontro representantes do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), CPT (Comissão Pastoral da Terra), ANMTR (Associação Nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais) e outras organizações ligadas a trabalhadores rurais.
MST planeja encontro para pôr fim a disputas entre movimentos
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da Agência Folha
Realizar um encontro nacional de todos os movimentos do campo para pôr fim às disputas entre as organizações pelas "migalhas" atiradas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Esse é o objetivo da reunião que está sendo organizada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), para ocorrer em Brasília em 7 de junho próximo.
Gilmar Mauro, da direção nacional do MST, afirmou hoje que é preciso que todos os movimentos sociais "se conscientizem" da importância da "união para combater a política agrária do governo federal" e exigir mais terras e crédito para reforma agrária.
Para Mauro, o governo tem duas políticas em relação ao campo. "Uma é desenvolvida pelo Ministério da Agricultura, que tem muito dinheiro e serve aos ricos. Outra é a política do Ministério do Jungmann (Raul Jungmann, ministro do Desenvolvimento Agrário), que só atira migalhas aos pobres do campo."
Manoel dos Santos, presidente da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), disse que ainda não foi avisado do encontro, mas concorda com a pauta.
Segundo ele, a necessidade de eliminar as disputas internas entre os movimentos já foi levantada pela Contag durante o Fórum Nacional da Reforma Agrária, realizado em abril.
"Tem havido problemas pontuais entre a nossa base sindical e o MST, mas são questões que podem e devem ser resolvidas."
No ano passado, os dois movimentos entraram em confronto várias vezes. Em uma delas, os sem-terra do MST invadiram um engenho em Pernambuco que já abrigava famílias ligadas à Contag. Em outra ocasião, marcaram marchas separadas para o mesmo dia em Brasília.
Além da Contag, devem ser convidados a participar do encontro representantes do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), CPT (Comissão Pastoral da Terra), ANMTR (Associação Nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais) e outras organizações ligadas a trabalhadores rurais.
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