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15/05/2001
-
16h39
da Folha Online
O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), manifestou seu inconformismo com a possibilidade de o racionamento de energia atingir seu Estado.
De acordo com o senador, a falata de visão do governo fez com que o Pará deixasse de contribuir para a redução da crise energética. Os reservatórios da Hidrelétrica de Tucuruí, segundo Jader, estão abertos e desperdiçando energia pela falta de investimentos na construção de eclusas.
"O Pará não aceita e não aceitará de forma alguma ser penalizado com a restrição do fornecimento de energia", afirmou.
O senador também disse considerar "quase impossível" que a área de planejamento do governo e os técnicos do setor de energia não tenham tido a capacidade de alertar o governo sobre a necessidade de investimentos no setor.
"Nos países mais pobres e desarticulados do mundo isso não é possível, quanto mais num país que é a décima economia do mundo", afirmou.
Jader disse também, em pronunciamento no plenário, ser contrário à privatização da Eletronorte. Ele acredita que a banda ocidental da Amazônia necessita da presença do governo e, portanto, de investimentos da estatal.
"Não é possível privatizar a parte superavitária, que engloba o mesmo estado, deixando o restante da Amazônia dependente de investimentos de setor privado", afirmou, observando ser difícil que a iniciativa privada seja sensível à necessidade de investimentos a curto prazo.
A crise no setor de energia elétrica mobilizou os senadores presentes no plenário hoje. Vários fizeram apartes ao pronunciamento de Jader.
O senador Carlos Bezerra (PMDB-MT) criticou o descaso do governo Fernando Henrique com a geração de energia elétrica. Na sua avaliação, o governo federal e as lideranças do PSDB ficaram mais preocupados com a globalização e a privatização, esquecendo-se de fazer o dever de casa.
Sebastião Rocha (PDT-AP) lembrou que o governo optou pela privatização sem estipular a obrigatoriedade de investimentos pelo setor privado. Para o senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), "houve racionamento de responsabilidade nessa questão".
AS informações são da Agência Senado.
Pará não aceita ser atingido pelo racionamento, afirma Jader
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O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), manifestou seu inconformismo com a possibilidade de o racionamento de energia atingir seu Estado.
De acordo com o senador, a falata de visão do governo fez com que o Pará deixasse de contribuir para a redução da crise energética. Os reservatórios da Hidrelétrica de Tucuruí, segundo Jader, estão abertos e desperdiçando energia pela falta de investimentos na construção de eclusas.
"O Pará não aceita e não aceitará de forma alguma ser penalizado com a restrição do fornecimento de energia", afirmou.
O senador também disse considerar "quase impossível" que a área de planejamento do governo e os técnicos do setor de energia não tenham tido a capacidade de alertar o governo sobre a necessidade de investimentos no setor.
"Nos países mais pobres e desarticulados do mundo isso não é possível, quanto mais num país que é a décima economia do mundo", afirmou.
Jader disse também, em pronunciamento no plenário, ser contrário à privatização da Eletronorte. Ele acredita que a banda ocidental da Amazônia necessita da presença do governo e, portanto, de investimentos da estatal.
"Não é possível privatizar a parte superavitária, que engloba o mesmo estado, deixando o restante da Amazônia dependente de investimentos de setor privado", afirmou, observando ser difícil que a iniciativa privada seja sensível à necessidade de investimentos a curto prazo.
A crise no setor de energia elétrica mobilizou os senadores presentes no plenário hoje. Vários fizeram apartes ao pronunciamento de Jader.
O senador Carlos Bezerra (PMDB-MT) criticou o descaso do governo Fernando Henrique com a geração de energia elétrica. Na sua avaliação, o governo federal e as lideranças do PSDB ficaram mais preocupados com a globalização e a privatização, esquecendo-se de fazer o dever de casa.
Sebastião Rocha (PDT-AP) lembrou que o governo optou pela privatização sem estipular a obrigatoriedade de investimentos pelo setor privado. Para o senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), "houve racionamento de responsabilidade nessa questão".
AS informações são da Agência Senado.
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