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16/05/2001
-
03h19
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O senador Maguito Vilela (GO), que assumiu ontem a presidência do PMDB, reúne hoje a Executiva do partido para recomendar que os peemedebistas do Conselho de Ética do Senado votem pela cassação de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF).
Parte da cúpula quer mostrar que o partido não fez acordo para salvar ACM. Segundo membros do Conselho de Ética, o presidente do Senado, Jader Barbalho (PA), e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), teriam simpatia pelo entendimento pró-ACM.
Governistas e oposicionistas do PMDB selaram uma paz precária quando Jader transmitiu a presidência do partido a Maguito. Em setembro, na convenção nacional, as duas alas deverão ter um embate decisivo sobre as eleições de 2002.
"Se depender de mim, vamos decidir em setembro que teremos candidato próprio no ano que vem", disse Maguito.
Os governistas preferem esperar março ou abril de 2002 para decidir se apóiam o PSDB ou se disputam o Planalto.
"Deve causar incômodo a muita gente o PMDB ter a opção de permanecer na base do governo e de ter candidato próprio", disse Jader, que se licenciou sem prazo definido da presidência do partido. Assim, ele pode voltar ao cargo se a cúpula, maioria na Executiva, discordar de Maguito.
Publicamente, todos os peemedebistas afirmam que terão candidato próprio. Com a licença de Jader, os governistas desejam mostrar que não são radicalmente anti-Itamar.
Mas, ao optar por decidir a candidatura própria em 2002, o grupo contraria o governador mineiro. Itamar quer a definição já em setembro para ter tempo de mudar de partido e concorrer à Presidência.
Até lá, quando será eleito um novo presidente do PMDB, governistas e oposicionistas vão disputar espaços no partido.
O primeiro embate será domingo. Convenções estaduais desenharão o mapa da legenda. Com os resultados, os governistas decidirão com FHC quem será o novo ministro da Integração Nacional ou se trocam a pasta. (KENNEDY ALENCAR)
Maguito assume PMDB e defende cassação de ACM
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O senador Maguito Vilela (GO), que assumiu ontem a presidência do PMDB, reúne hoje a Executiva do partido para recomendar que os peemedebistas do Conselho de Ética do Senado votem pela cassação de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF).
Parte da cúpula quer mostrar que o partido não fez acordo para salvar ACM. Segundo membros do Conselho de Ética, o presidente do Senado, Jader Barbalho (PA), e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), teriam simpatia pelo entendimento pró-ACM.
Governistas e oposicionistas do PMDB selaram uma paz precária quando Jader transmitiu a presidência do partido a Maguito. Em setembro, na convenção nacional, as duas alas deverão ter um embate decisivo sobre as eleições de 2002.
"Se depender de mim, vamos decidir em setembro que teremos candidato próprio no ano que vem", disse Maguito.
Os governistas preferem esperar março ou abril de 2002 para decidir se apóiam o PSDB ou se disputam o Planalto.
"Deve causar incômodo a muita gente o PMDB ter a opção de permanecer na base do governo e de ter candidato próprio", disse Jader, que se licenciou sem prazo definido da presidência do partido. Assim, ele pode voltar ao cargo se a cúpula, maioria na Executiva, discordar de Maguito.
Publicamente, todos os peemedebistas afirmam que terão candidato próprio. Com a licença de Jader, os governistas desejam mostrar que não são radicalmente anti-Itamar.
Mas, ao optar por decidir a candidatura própria em 2002, o grupo contraria o governador mineiro. Itamar quer a definição já em setembro para ter tempo de mudar de partido e concorrer à Presidência.
Até lá, quando será eleito um novo presidente do PMDB, governistas e oposicionistas vão disputar espaços no partido.
O primeiro embate será domingo. Convenções estaduais desenharão o mapa da legenda. Com os resultados, os governistas decidirão com FHC quem será o novo ministro da Integração Nacional ou se trocam a pasta. (KENNEDY ALENCAR)
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