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16/05/2001
-
19h09
da Agência Folha, em Salvador
Os estudantes que participaram da manifestação pela cassação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) hoje em Salvador viveram uma situação inédita.
Acostumados a frequentar salas de aulas e debater as perspectivas do ensino em pequenas reuniões, os estudantes enfrentaram durante mais de cinco horas a ação da PM.
Em apenas 30 minutos, mais de 15 bombas foram atiradas no pátio do curso de direito, no vale do Canela (centro de Salvador). "Aqui, nós vamos resistir. Não podemos aceitar uma invasão autoritária, de forma despreparada, que lembra o regime militar", disse o estudante José Carlos Queiróz.
Matriculada em uma escola particular de Salvador, Carolina Rodrigues, 16, participou hoje de sua primeira manifestação política.
"Cansei de ficar sentada em bancos escolares. Acho que chegou o nosso momento. Nós tiramos um presidente (Fernando Collor) do poder. Por que não vamos tirar senadores comprovadamente corruptos, como Antonio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e José Roberto Arruda?", perguntou.
Os estudantes feridos com maior gravidade no confronto de hoje foram transportados por sindicalistas e políticos para o Hospital Geral do Estado.
Elaine da Silva Cerqueira, 18, foi submetida a uma cirurgia de emergência no final da tarde _a estudante sangrava muito quando deu entrada no hospital, atingida por estilhaços de bombas.
Outros dois estudantes _Daniel Dantas, 16, e Ênio Neto, 16_, também foram feridos com estilhaços de bombas. Até as 18h de hoje os dois estudantes continuavam internados no Hospital Geral do Estado.
Depois do confronto de ontem, os manifestantes afirmam que vão voltar novamente às ruas de Salvador hoje à tarde. "Vamos manter uma vigília permanente até a cassação do senador ACM", disse a estudante Carla Cristina Soares, 19.
Estudantes pretende manter "vigília" após protesto contra ACM
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Os estudantes que participaram da manifestação pela cassação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) hoje em Salvador viveram uma situação inédita.
Acostumados a frequentar salas de aulas e debater as perspectivas do ensino em pequenas reuniões, os estudantes enfrentaram durante mais de cinco horas a ação da PM.
Em apenas 30 minutos, mais de 15 bombas foram atiradas no pátio do curso de direito, no vale do Canela (centro de Salvador). "Aqui, nós vamos resistir. Não podemos aceitar uma invasão autoritária, de forma despreparada, que lembra o regime militar", disse o estudante José Carlos Queiróz.
Matriculada em uma escola particular de Salvador, Carolina Rodrigues, 16, participou hoje de sua primeira manifestação política.
"Cansei de ficar sentada em bancos escolares. Acho que chegou o nosso momento. Nós tiramos um presidente (Fernando Collor) do poder. Por que não vamos tirar senadores comprovadamente corruptos, como Antonio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e José Roberto Arruda?", perguntou.
Os estudantes feridos com maior gravidade no confronto de hoje foram transportados por sindicalistas e políticos para o Hospital Geral do Estado.
Elaine da Silva Cerqueira, 18, foi submetida a uma cirurgia de emergência no final da tarde _a estudante sangrava muito quando deu entrada no hospital, atingida por estilhaços de bombas.
Outros dois estudantes _Daniel Dantas, 16, e Ênio Neto, 16_, também foram feridos com estilhaços de bombas. Até as 18h de hoje os dois estudantes continuavam internados no Hospital Geral do Estado.
Depois do confronto de ontem, os manifestantes afirmam que vão voltar novamente às ruas de Salvador hoje à tarde. "Vamos manter uma vigília permanente até a cassação do senador ACM", disse a estudante Carla Cristina Soares, 19.
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