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18/05/2001
-
02h46
da Folha de S.Paulo
"Lamentei muito. Não é assim que a gente consegue as coisas, a pau e pedra e bomba". Desse modo a escritora Zélia Gattai, 84, comentou o confronto de anteontem entre policiais militares e cerca de 5.000 estudantes, políticos e sindicalistas, em Salvador.
Policiais da Tropa de Choque da Polícia Militar ocuparam o campus da UFBa (Universidade Federal da Bahia) para impedir uma manifestação contra o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Na opinião de Gattai, os manifestantes não pretendiam se expressar pacificamente -seriam deles os "paus e pedras" a que se referiu, ao falar à Folha, por telefone, de Salvador.
Em 30 de abril, Gattai, casada com o também escritor Jorge Amado, já levara publicamente o seu apoio ao senador baiano, cujo mandato está ameaçado.
Na ocasião, a autora disse que ACM estava sofrendo perseguição. "Já vi calarem as vozes de anarquistas, comunistas e socialistas. Agora querem calar a voz do senador".
A escritora comparou o conflito ao do Oriente Médio. "Por que fazer isso aqui, no Brasil, que tem um povo tão alegre?", perguntou. "Querer prevalecer seu ponto de vista com violência não vale nada".
Mulher de Jorge Amado critica manifestantes em Salvador
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"Lamentei muito. Não é assim que a gente consegue as coisas, a pau e pedra e bomba". Desse modo a escritora Zélia Gattai, 84, comentou o confronto de anteontem entre policiais militares e cerca de 5.000 estudantes, políticos e sindicalistas, em Salvador.
Policiais da Tropa de Choque da Polícia Militar ocuparam o campus da UFBa (Universidade Federal da Bahia) para impedir uma manifestação contra o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Na opinião de Gattai, os manifestantes não pretendiam se expressar pacificamente -seriam deles os "paus e pedras" a que se referiu, ao falar à Folha, por telefone, de Salvador.
Em 30 de abril, Gattai, casada com o também escritor Jorge Amado, já levara publicamente o seu apoio ao senador baiano, cujo mandato está ameaçado.
Na ocasião, a autora disse que ACM estava sofrendo perseguição. "Já vi calarem as vozes de anarquistas, comunistas e socialistas. Agora querem calar a voz do senador".
A escritora comparou o conflito ao do Oriente Médio. "Por que fazer isso aqui, no Brasil, que tem um povo tão alegre?", perguntou. "Querer prevalecer seu ponto de vista com violência não vale nada".
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