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18/05/2001
-
02h52
da Agência Folha, em Curitiba
O presidenciável Ciro Gomes (PPS) disse ontem, em Curitiba (PR), que a mobilização do governo Fernando Henrique Cardoso para o racionamento de energia não passa de uma operação forjada para desviar a atenção da opinião pública do bloqueio à CPI da corrupção. Ciro afirmou que não acredita que os apagões sejam colocados em prática.
Quanto ao desgaste que o governo pode sofrer com o racionamento, Ciro declarou que existem saídas para anulá-lo. "E se o presidente botar o bode na sala para tirar depois?", perguntou.
"A fábula é essa. O governo anuncia que vai ter apagão, que vai ser uma tragédia, e depois começa a manipular outras coisas para parecer um mal menor".
Ciro acusou a imprensa de ajudar a estratégia do governo. "Quero culpar boa parte da imprensa, por ficar culpando o governo. Isso eu já tenho feito há três anos".
Ciro ironizou a informação de que FHC ficou surpreso com a gravidade da crise energética.
Em articulações para viabilizar "uma ampla coalizão de centro-esquerda", em que ele se apresenta como candidato a presidente em 2002, Ciro fez ontem uma palestra a universitários.
Em entrevista, defendeu a cassação dos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (PSDB-DF) e do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA).
O presidente FHC também está na lista de "cassáveis" de Ciro. Ele defende que se continue a tentativa de criar a CPI da corrupção no Congresso. Para Ciro, caso se evidencie a participação de FHC nas irregularidades das quais seus apoiadores são acusados, ele também deve perder o mandato.
Crise tira atenção da CPI, diz Ciro
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O presidenciável Ciro Gomes (PPS) disse ontem, em Curitiba (PR), que a mobilização do governo Fernando Henrique Cardoso para o racionamento de energia não passa de uma operação forjada para desviar a atenção da opinião pública do bloqueio à CPI da corrupção. Ciro afirmou que não acredita que os apagões sejam colocados em prática.
Quanto ao desgaste que o governo pode sofrer com o racionamento, Ciro declarou que existem saídas para anulá-lo. "E se o presidente botar o bode na sala para tirar depois?", perguntou.
"A fábula é essa. O governo anuncia que vai ter apagão, que vai ser uma tragédia, e depois começa a manipular outras coisas para parecer um mal menor".
Ciro acusou a imprensa de ajudar a estratégia do governo. "Quero culpar boa parte da imprensa, por ficar culpando o governo. Isso eu já tenho feito há três anos".
Ciro ironizou a informação de que FHC ficou surpreso com a gravidade da crise energética.
Em articulações para viabilizar "uma ampla coalizão de centro-esquerda", em que ele se apresenta como candidato a presidente em 2002, Ciro fez ontem uma palestra a universitários.
Em entrevista, defendeu a cassação dos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (PSDB-DF) e do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA).
O presidente FHC também está na lista de "cassáveis" de Ciro. Ele defende que se continue a tentativa de criar a CPI da corrupção no Congresso. Para Ciro, caso se evidencie a participação de FHC nas irregularidades das quais seus apoiadores são acusados, ele também deve perder o mandato.
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