Publicidade
Publicidade
18/05/2001
-
08h50
da Folha de S.Paulo
O senador Nabor Júnior (PMDB-AC) negou ontem boatos de que teria recebido dinheiro de empreiteiras baianas para votar contra a cassação de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) no Conselho de Ética do Senado.
"É uma indignidade afirmar que recebi R$ 500 mil. Não tem fundamento nem chance. Não fui procurado pelo Antonio Carlos nem por ninguém ligado a ele", disse.
A versão que circula nos corredores do Senado, propagada até por senadores do PMDB, é que Nabor teria sido procurado por empresários ligados a ACM, que teriam lhe oferecido R$ 500 mil antes e a mesma quantia depois de terminado o processo. "Não tenho compromisso de votar com ninguém, só com a minha consciência", disse ele.
ACM também negou qualquer negociação. Segundo ele, Nabor "é um senador de reputação reconhecidamente ilibada": "Esses expedientes que estão usando contra mim são uma indignidade. Não o procurei e não o procuraria. Nenhuma empreiteira da Bahia teria a ousadia de procurá-lo".
A senadora Marina Silva (PT-AC), adversária de Nabor, também considerou injustas as acusações contra ele: "Mesmo sendo adversários, não misturo política com acusações pessoais". A petista também criticou a violência com que a PM baiana reprimiu um ato pela cassação de ACM: "Fiquei estarrecida com as cenas".
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Senador Nabor Júnior diz que não recebeu oferta por voto a favor de ACM
Publicidade
O senador Nabor Júnior (PMDB-AC) negou ontem boatos de que teria recebido dinheiro de empreiteiras baianas para votar contra a cassação de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) no Conselho de Ética do Senado.
"É uma indignidade afirmar que recebi R$ 500 mil. Não tem fundamento nem chance. Não fui procurado pelo Antonio Carlos nem por ninguém ligado a ele", disse.
A versão que circula nos corredores do Senado, propagada até por senadores do PMDB, é que Nabor teria sido procurado por empresários ligados a ACM, que teriam lhe oferecido R$ 500 mil antes e a mesma quantia depois de terminado o processo. "Não tenho compromisso de votar com ninguém, só com a minha consciência", disse ele.
ACM também negou qualquer negociação. Segundo ele, Nabor "é um senador de reputação reconhecidamente ilibada": "Esses expedientes que estão usando contra mim são uma indignidade. Não o procurei e não o procuraria. Nenhuma empreiteira da Bahia teria a ousadia de procurá-lo".
A senadora Marina Silva (PT-AC), adversária de Nabor, também considerou injustas as acusações contra ele: "Mesmo sendo adversários, não misturo política com acusações pessoais". A petista também criticou a violência com que a PM baiana reprimiu um ato pela cassação de ACM: "Fiquei estarrecida com as cenas".
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice