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21/05/2001
-
01h08
da Folha de S.Paulo
Em três notas oficiais divulgadas ontem, o governo tentou mostrar que não trabalhou para abafar as investigações sobre o socorro ao Marka, de Salvatore Cacciola, e que desconhecia qualquer "deslize" do ex-presidente do BC Francisco Lopes, em referência à suposta venda de informações privilegiadas pelo economista.
Oficialmente, a PF disse ignorar as fitas mencionadas na reportagem da "Veja", que comprovariam a atuação de Lopes na venda de informações privilegiadas e que teriam sido utilizadas por Cacciola para chantageá-lo, obtendo o socorro de R$ 1 bilhão ao Marka.
Na nota, a PF afirma que as informações publicadas por "Veja" fazem parte dos 11 volumes e 28 anexos do inquérito aberto, com duas exceções, que agora "serão objeto de imediata e pertinente investigação": a conta no exterior do Pactual, de onde teriam saído recursos para financiar o suposto esquema, e a existência de três telefones celulares que viabilizariam a comunicação das informações privilegiadas.
Nota assinada pelo porta-voz da Presidência, Georges Lamazière, afirma que "a demissão do dr. Francisco Lopes da presidência do Banco Central teve razões exclusivamente funcionais, não tendo o senhor presidente da República nenhum conhecimento de deslize do mencionado funcionário".
Também em nota distribuída pelo Planalto, o ex-ministro Clovis Carvalho diz nunca ter participado de "qualquer ação relativa a qualquer tipo de ameaça ou crise".
Governo diz que não abafou caso e PF vai investigar
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Em três notas oficiais divulgadas ontem, o governo tentou mostrar que não trabalhou para abafar as investigações sobre o socorro ao Marka, de Salvatore Cacciola, e que desconhecia qualquer "deslize" do ex-presidente do BC Francisco Lopes, em referência à suposta venda de informações privilegiadas pelo economista.
Oficialmente, a PF disse ignorar as fitas mencionadas na reportagem da "Veja", que comprovariam a atuação de Lopes na venda de informações privilegiadas e que teriam sido utilizadas por Cacciola para chantageá-lo, obtendo o socorro de R$ 1 bilhão ao Marka.
Na nota, a PF afirma que as informações publicadas por "Veja" fazem parte dos 11 volumes e 28 anexos do inquérito aberto, com duas exceções, que agora "serão objeto de imediata e pertinente investigação": a conta no exterior do Pactual, de onde teriam saído recursos para financiar o suposto esquema, e a existência de três telefones celulares que viabilizariam a comunicação das informações privilegiadas.
Nota assinada pelo porta-voz da Presidência, Georges Lamazière, afirma que "a demissão do dr. Francisco Lopes da presidência do Banco Central teve razões exclusivamente funcionais, não tendo o senhor presidente da República nenhum conhecimento de deslize do mencionado funcionário".
Também em nota distribuída pelo Planalto, o ex-ministro Clovis Carvalho diz nunca ter participado de "qualquer ação relativa a qualquer tipo de ameaça ou crise".
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