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21/05/2001 - 17h01

ACM reafirma que não pretende renunciar ao mandato

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RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou há pouco, ao chegar ao Congresso, que no momento não cogita renunciar ao mandato. Para ACM, a Mesa Diretora do Senado não terá como dar seu parecer sobre a abertura do processo de cassação num prazo de 24 horas após a provável aprovação pelo Conselho de Ética, como afirmaram alguns de seus integrantes.

''Eu acho que vocês [os jornalistas] estão enganados quando pensam que o processo termina na quarta-feira. Ele ainda prossegue na Mesa por algum tempo e posteriormente, aí sim, retornará para o Conselho de Ética com uma decisão'', afirmou o senador. ''O processo não pode ser devolvido em 24 horas porque tem 2.314 páginas, e a Mesa não será leviana, ao deixar de estudá-lo para dar seu parecer.''

O senador baiano também disse que vai aguardar a posição da Mesa para decidir que atitude tomar. Entre suas opções está uma renúncia, que não lhe impediria de concorrer a algum cargo político nas eleições do ano que vem.

ACM criticou o Senado por estar fazendo, segundo ele, um julgamento político da violação do painel eletrônico. ''É um erro fazer um julgamento político, porque as condições jurídicas, ou seja, a Constituição e o regimento interno, não podem ser ignorados. Se forem, essa ato poderá ser impugnado.''

Amanhã o senador entregará à Mesa Diretora um novo memorial com sua defesa, diferente do que apresentara ao Conselho de Ética.

Antonio Carlos Magalhães também declarou que não vai entrar na Justiça com uma ação contra a votação em aberto do relatório do senador Roberto Saturnino (PSB-RJ). O Conselho de Ética deverá votar o relatório, que pede a cassação de José Roberto Arruda (sem partido-DF) e ACM, na próxima quarta-feira.

Sobre o caso Marka/FonteCindam, ACM defendeu que o governo deveria investigá-lo profundamente, para que amanhã não seja investigado pelo Senado.

ACM disse que por enquanto não apóia uma CPI para investigar novamente o caso, mas deixou no ar se poderá fazê-lo no futuro.

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