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22/05/2001
-
03h31
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O PFL devolveu a Fernando Henrique Cardoso a crítica e a responsabilidade pela crise de energia. Na convenção do PSDB, sábado, o presidente disse que, se o setor estivesse a cargo dos tucanos, não estaria em crise.
"Naquele trecho do discurso, o presidente foi infeliz. No regime presidencialista, o ministro é do presidente, não dos partidos. Só a ele cabe nomear e demitir", disse o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC).
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) amenizou os ataques a FHC, mas rechaçou a culpa pela crise energética.
ACM, que indicou os pefelistas Rodolpho Tourinho e Raimundo Brito, os dois ministros anteriores ao também pefelista José Jorge na pasta de Minas e Energia, disse que não era responsável pelas nomeações.
"O ministério não teve indicação minha. Quando disser que estou indicando ministros, estou tirando a autoridade do presidente, coisa que acho que não devo fazer", disse ACM, que sempre se contrapôs à autoridade de FHC.
Segundo ACM, FHC "teve seis anos para avaliar se os ministros eram bons ou maus". "O presidente não foi feliz se tentou colocar a culpa em algum partido." Temendo uma reação do governo que pudesse piorar sua situação no processo de cassação, ACM reduziu o tom da cobrança em relação ao caso Marka. No fim de semana, havia cobrado investigação imediata das denúncias de venda de informações privilegiadas no Banco Central.
Anteontem, defendeu uma CPI. Ontem, disse que a imprensa "exagerou" em suas declarações. "Acho que é um caso a mais, que deve ser investigado", disse.
Para ele, o assunto não deve ser tratado em CPI. Voltou a negar que vá assinar o novo requerimento da CPI da corrupção.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Bornhausen afirma que FHC foi "infeliz" ao criticar pefelistas
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O PFL devolveu a Fernando Henrique Cardoso a crítica e a responsabilidade pela crise de energia. Na convenção do PSDB, sábado, o presidente disse que, se o setor estivesse a cargo dos tucanos, não estaria em crise.
"Naquele trecho do discurso, o presidente foi infeliz. No regime presidencialista, o ministro é do presidente, não dos partidos. Só a ele cabe nomear e demitir", disse o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC).
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) amenizou os ataques a FHC, mas rechaçou a culpa pela crise energética.
ACM, que indicou os pefelistas Rodolpho Tourinho e Raimundo Brito, os dois ministros anteriores ao também pefelista José Jorge na pasta de Minas e Energia, disse que não era responsável pelas nomeações.
"O ministério não teve indicação minha. Quando disser que estou indicando ministros, estou tirando a autoridade do presidente, coisa que acho que não devo fazer", disse ACM, que sempre se contrapôs à autoridade de FHC.
Segundo ACM, FHC "teve seis anos para avaliar se os ministros eram bons ou maus". "O presidente não foi feliz se tentou colocar a culpa em algum partido." Temendo uma reação do governo que pudesse piorar sua situação no processo de cassação, ACM reduziu o tom da cobrança em relação ao caso Marka. No fim de semana, havia cobrado investigação imediata das denúncias de venda de informações privilegiadas no Banco Central.
Anteontem, defendeu uma CPI. Ontem, disse que a imprensa "exagerou" em suas declarações. "Acho que é um caso a mais, que deve ser investigado", disse.
Para ele, o assunto não deve ser tratado em CPI. Voltou a negar que vá assinar o novo requerimento da CPI da corrupção.
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