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22/05/2001
-
14h09
da Folha Online
O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), informou que anunciará na quarta-feira (dia 23), às 10h, se o senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) poderá ou não votar, como integrante do conselho, o relatório que recomenda punição máxima para o próprio Arruda e para Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), por suas participações no episódio de violação do painel de votações secretas do Senado.
"Minha decisão terá respaldo jurídico e do regimento", disse.
Na reunião, depois de uma solução para o voto de Arruda, Ramez Tebet pretende colocar em votação o relatório do senador Roberto Saturnino (PSB-RJ) sobre o caso.
O relator concluiu que Antonio Carlos e Arruda cometeram "irregularidade grave" no episódio. No caso de Antonio Carlos, o relator afirma que ele tomou conhecimento da retirada de uma lista da votação secreta que cassou o senador Luiz Estevão, em junho do ano passado, e não tomou qualquer providência para punir os responsáveis pela violação do painel.
O Conselho de Ética vem investigando, a pedido do Bloco Oposição, se Antonio Carlos feriu o decoro parlamentar em conversa com três procuradores da República, em fevereiro passado, quando teria afirmado que conhecia a lista com os votos secretos dados na sessão que cassou Luiz Estevão.
A conversa foi gravada pelo procurador Luiz Francisco de Souza, que repassou a fita à revista "IstoÉ", que fez a primeira denúncia. O conselho já tomou 13 depoimentos, entre eles de funcionários do Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado (Prodasen), os quais envolveram o senador José Roberto Arruda. As informações são da Agência Senado.
Leia mais sobre a quebra de sigilo
Tebet anuncia apenas amanhã se Arruda poderá votar
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O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), informou que anunciará na quarta-feira (dia 23), às 10h, se o senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) poderá ou não votar, como integrante do conselho, o relatório que recomenda punição máxima para o próprio Arruda e para Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), por suas participações no episódio de violação do painel de votações secretas do Senado.
"Minha decisão terá respaldo jurídico e do regimento", disse.
Na reunião, depois de uma solução para o voto de Arruda, Ramez Tebet pretende colocar em votação o relatório do senador Roberto Saturnino (PSB-RJ) sobre o caso.
O relator concluiu que Antonio Carlos e Arruda cometeram "irregularidade grave" no episódio. No caso de Antonio Carlos, o relator afirma que ele tomou conhecimento da retirada de uma lista da votação secreta que cassou o senador Luiz Estevão, em junho do ano passado, e não tomou qualquer providência para punir os responsáveis pela violação do painel.
O Conselho de Ética vem investigando, a pedido do Bloco Oposição, se Antonio Carlos feriu o decoro parlamentar em conversa com três procuradores da República, em fevereiro passado, quando teria afirmado que conhecia a lista com os votos secretos dados na sessão que cassou Luiz Estevão.
A conversa foi gravada pelo procurador Luiz Francisco de Souza, que repassou a fita à revista "IstoÉ", que fez a primeira denúncia. O conselho já tomou 13 depoimentos, entre eles de funcionários do Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado (Prodasen), os quais envolveram o senador José Roberto Arruda. As informações são da Agência Senado.
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