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20/06/2000
-
04h45
da Folha de S.Paulo
A Executiva Nacional do PT, em reunião realizada ontem, rejeitou mais da metade das 60 coligações com outros partidos para as eleições municipais de outubro que analisou.
Dos casos vetados, o mais notório é o de Governador Valadares (MG), em que as direções municipal e estadual haviam aprovado anteriormente coligação em que os petistas teriam a cabeça de chapa e o PFL teria a vaga de vice.
A decisão na cidade mineira foi apertada: o veto à coligação venceu por apenas um voto.
De acordo com diretriz do PT, os diretórios municipais podem coligar-se, sem pedir autorização a instâncias superiores, a apenas cinco partidos: PSB, PDT, PC do B, PCB e PV.
No caso de coligações com PMDB e PPS, é preciso haver autorização do diretório estadual.
E, no de todos os outros partidos, é preciso haver consulta à Executiva Nacional, desde que se chegue à conclusão de que as seções municipais façam oposição ao governo federal.
Da reunião de ontem, na sede do diretório municipal, tomaram parte 16 dos 21 integrantes da executiva -entre eles, os deputados federais José Dirceu (presidente nacional da sigla), Arlindo Chinaglia, José Genoino e João Paulo Cunha. Luiz Inácio Lula da Silva, líder petista, não tomou parte, apesar de estar presente ao local na parte da manhã.
Além do caso de Governador Valadares, foram rejeitadas coligações, por exemplo, em Cataguazes (MG), Cambuci (RJ) e Paty do Alferes (RJ). Elas envolviam coligação com PFL e PPB. Desrespeitar o veto pode resultar em intervenção no diretório municipal.
"Pode-se estabelecer um padrão que o PT deve seguir: alianças com PPB e PFL, em qualquer caso, devem ser rejeitadas", afirmou Silvio Pereira, secretário nacional de Organização do PT.
No caso de PMDB, PTB, PPS e mesmo do PSDB, a análise será feita caso a caso.
"Mesmo o PSDB, partido que está no poder federal, tem setores que fazem oposição ao governo", afirmou Pereira.
Para ele, "o PSDB, apesar de tudo, tem uma imagem menos ruim que PFL e PPB".
Em Divinópolis (MG), por exemplo, a aliança entre petistas e tucanos foi aprovada. Outros municípios que receberam "sinal verde" foram Blumenau (SC) e Vila Velha (ES).
Mais 190 casos de coligações aguardam análise da Executiva Nacional, o que deve ocorrer em 26 de junho.
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PT rejeita mais de 30 coligações pelo país
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A Executiva Nacional do PT, em reunião realizada ontem, rejeitou mais da metade das 60 coligações com outros partidos para as eleições municipais de outubro que analisou.
Dos casos vetados, o mais notório é o de Governador Valadares (MG), em que as direções municipal e estadual haviam aprovado anteriormente coligação em que os petistas teriam a cabeça de chapa e o PFL teria a vaga de vice.
A decisão na cidade mineira foi apertada: o veto à coligação venceu por apenas um voto.
De acordo com diretriz do PT, os diretórios municipais podem coligar-se, sem pedir autorização a instâncias superiores, a apenas cinco partidos: PSB, PDT, PC do B, PCB e PV.
No caso de coligações com PMDB e PPS, é preciso haver autorização do diretório estadual.
E, no de todos os outros partidos, é preciso haver consulta à Executiva Nacional, desde que se chegue à conclusão de que as seções municipais façam oposição ao governo federal.
Da reunião de ontem, na sede do diretório municipal, tomaram parte 16 dos 21 integrantes da executiva -entre eles, os deputados federais José Dirceu (presidente nacional da sigla), Arlindo Chinaglia, José Genoino e João Paulo Cunha. Luiz Inácio Lula da Silva, líder petista, não tomou parte, apesar de estar presente ao local na parte da manhã.
Além do caso de Governador Valadares, foram rejeitadas coligações, por exemplo, em Cataguazes (MG), Cambuci (RJ) e Paty do Alferes (RJ). Elas envolviam coligação com PFL e PPB. Desrespeitar o veto pode resultar em intervenção no diretório municipal.
"Pode-se estabelecer um padrão que o PT deve seguir: alianças com PPB e PFL, em qualquer caso, devem ser rejeitadas", afirmou Silvio Pereira, secretário nacional de Organização do PT.
No caso de PMDB, PTB, PPS e mesmo do PSDB, a análise será feita caso a caso.
"Mesmo o PSDB, partido que está no poder federal, tem setores que fazem oposição ao governo", afirmou Pereira.
Para ele, "o PSDB, apesar de tudo, tem uma imagem menos ruim que PFL e PPB".
Em Divinópolis (MG), por exemplo, a aliança entre petistas e tucanos foi aprovada. Outros municípios que receberam "sinal verde" foram Blumenau (SC) e Vila Velha (ES).
Mais 190 casos de coligações aguardam análise da Executiva Nacional, o que deve ocorrer em 26 de junho.
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