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28/05/2001
-
19h37
RANIER BRAGON
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), anunciou hoje que divulga até a terça-feira da próxima semana um plano elaborado por seu governo para enfrentar o problema da escassez de energia no país, para o período entre 2002 e 2004.
Um dos maiores críticos do governo federal e pré-candidato a presidente no ano que vem, Itamar disse que vai ''deixar de criticar para apresentar propostas''.
Ele não quis fazer relação com o fato de que é pré-candidato e o período do plano, que entra no próximo governo. ''Vamos dizer o que pensamos para o futuro do Brasil'', afirmou.
''Vamos apresentar três cenários. O primeiro terá a situação do país vista pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais, de controle estatal). No segundo, apresentaremos as probabilidades futuras, uma de caráter otimista, uma pessimista e outra, realista. Por fim, mostraremos nossa proposta.''
Itamar voltou a reafirmar que o governo Fernando Henrique Cardoso é o responsável pela crise energética e que as alegações do presidente de que teria sido pego de surpresa pelo problema ''são infundadas''.
Apesar de dizer que suspendeu temporariamente a intenção de entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra o plano de racionamento do governo, Itamar disse que a Cemig vai ficar sem cumprir, até pelo menos a terça-feira, as determinações do ''ministério do apagão''.
''Não vamos cumprir porque o governo vai lá, e volta cá. Enquanto não fixar o que pretende, não podemos fazer nada'', disse o peemedebista.
A posição do governo mineiro foi apresentada após reunião de Itamar com o presidente da Cemig, Djalma Morais. Em entrevista coletiva após o encontro, o governador anunciou que o Estado conseguiu liberação ambiental para iniciar a construção de uma das oito usinas hidrelétricas que prometeu instalar em seu governo.
Ele voltou a ameaçar colocar o Estado em moratória com o governo federal caso haja perda de receitas decorrentes do plano de racionamento. Como exemplo, disse que a Cemig vai deixar de recolher, de junho a dezembro, cerca de R$ 150 milhões.
Itamar estuda propostas para combater crise energética em MG
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), anunciou hoje que divulga até a terça-feira da próxima semana um plano elaborado por seu governo para enfrentar o problema da escassez de energia no país, para o período entre 2002 e 2004.
Um dos maiores críticos do governo federal e pré-candidato a presidente no ano que vem, Itamar disse que vai ''deixar de criticar para apresentar propostas''.
Ele não quis fazer relação com o fato de que é pré-candidato e o período do plano, que entra no próximo governo. ''Vamos dizer o que pensamos para o futuro do Brasil'', afirmou.
''Vamos apresentar três cenários. O primeiro terá a situação do país vista pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais, de controle estatal). No segundo, apresentaremos as probabilidades futuras, uma de caráter otimista, uma pessimista e outra, realista. Por fim, mostraremos nossa proposta.''
Itamar voltou a reafirmar que o governo Fernando Henrique Cardoso é o responsável pela crise energética e que as alegações do presidente de que teria sido pego de surpresa pelo problema ''são infundadas''.
Apesar de dizer que suspendeu temporariamente a intenção de entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra o plano de racionamento do governo, Itamar disse que a Cemig vai ficar sem cumprir, até pelo menos a terça-feira, as determinações do ''ministério do apagão''.
''Não vamos cumprir porque o governo vai lá, e volta cá. Enquanto não fixar o que pretende, não podemos fazer nada'', disse o peemedebista.
A posição do governo mineiro foi apresentada após reunião de Itamar com o presidente da Cemig, Djalma Morais. Em entrevista coletiva após o encontro, o governador anunciou que o Estado conseguiu liberação ambiental para iniciar a construção de uma das oito usinas hidrelétricas que prometeu instalar em seu governo.
Ele voltou a ameaçar colocar o Estado em moratória com o governo federal caso haja perda de receitas decorrentes do plano de racionamento. Como exemplo, disse que a Cemig vai deixar de recolher, de junho a dezembro, cerca de R$ 150 milhões.
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