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17/06/2001 - 02h57

Para deputados, esforço e mérito justificam salários

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da Folha de S.Paulo

O chefe de gabinete do deputado José Teles (PSDB-SE), Sérgio Souza, afirmou que Antônio Noronha teve um aumento de R$ 300 para R$ 5.000 porque foi nomeado chefe de gabinete no escritório do deputado em Aracaju (SE).

Wellington Araújo, assessor do deputado Remi Trinta (PST-MA), disse que Marinaldo Costa teve aumento de R$ 300 para R$ 5.000 em maio porque "estava em dificuldade". "Este mês ele volta a receber os R$ R$ 300", disse Araújo.

O assessor de imprensa do deputado Damião Feliciano (PMDB-PB) afirmou que Fabiana Costa teve aumento de R$ 200 para R$ 2.500 porque recebeu novas tarefas, sendo nomeada chefe de gabinete do escritório do deputado na Paraíba.

Já o deputado Paulo Delgado (PT-MG) disse que Wanderson Gonçalves foi seu chefe de gabinete durante dez anos. No início deste ano foi recontratado com salário de R$ 360 porque não havia mais verba. Agora, o salário foi aumentado para R$ 4.000.

A assessoria do deputado Euler Morais (PMDB-GO) afirmou que Eurípedes Santos foi aumentado de R$ 180 para R$ 2.000 porque mudou de função.
O deputado Odílio Balbinotti disse que pagava o salário de Tristão Bento com recursos próprios. O deputado Waldomiro Fioravante (PT-RS) disse que Alcemir Bagnara recebia R$ 200 porque sua dedicação não era total.

O chefe de gabinete do deputado Mário de Oliveira, Carlos Nascimento, disse que o salário de Luiz Carlos de Oliveira ficou em R$ 400 em abril devido a um erro de digitação no gabinete. No mês seguinte, o salário teria voltado ao valor normal: R$ 4.000.

O deputado Leur Lomanto (PMDB-BA) afirmou que Jorge Menezes recebia uma complementação salarial além dos R$ 400 que recebia da Câmara. "Eu pagava R$ 2.000 do meu bolso", disse Lomanto.

O chefe de gabinete da deputado Telma de Souza (PT-SP) em Santos, Sérgio Martins, afirmou que Fernando Henriques teve aumento de R$ 450 para R$ 3.500 porque "assumiu mais funções". Rodrigo Silva, assessor do deputado Joel de Holanda, afirmou que Jucineide dos Santos recebeu aumento de R$ 600 para R$ 3.500 porque mudou de função no escritório de Recife.

O deputado Ivan Paixão (PPS-SE) afirmou que aumentou o salário de Pedro Amarante de R$ 1.100 para R$ 5.000 porque o funcionário foi nomeado chefe de gabinete em Brasília.

O deputado Fernando Zuppo (sem partido-SP) afirmou que contratou Luciano dos Santos com salário de R$ 1.000 provisoriamente.

Marcos Moura, assessor de Jaime Fernandes (PFL-BA), disse que Cynthia Quevedo foi aumentada de R$ 1.000 para R$ 4.000 porque "passou a exercer assessoria direta do deputado".

A Folha telefonou para os gabinetes dos deputados Saraiva Felipe (PMDB-MG) e Fernando Ferro (PT-PE) e dos tucanos Antônio Cambraia (CE) e B. Sá (PI) na última quarta-feira e informou sobre o conteúdo da reportagem. Não houve resposta até a sexta-feira.

Já o deputado Luiz Fernando (PPB-AM) afirmou não ver "absolutamente nada de irregular" na contratação de sua nora, Jeanne Cristine Simões Nicolau.

O deputado João Castelo (PSDB-MA) disse que sua mulher já vinha exercendo o cargo de chefe de gabinete, mas com um salário de assessor. Quando chegou a verba extra, aumentou o salário dela e contratou João Castelo Filho para a assessoria.

Para o deputado Marcos Lima (PMDB-MG), "não há nada de incorreto" em contratar parentes, "desde que a pessoa faça o serviço". Ele contratou o irmão, Pedro de Cerqueira Lima, por R$ 3.500.

O deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) afirmou que seu sobrinho Narcélio Gomes de Matos Mota não está mais trabalhando com ele.

Saulo Pedrosa (PSDB-BA) afirmou ter empregado a filha, Mara Pedrosa Cardoso, com um salário de R$ 1.900 por não ter encontrado uma pessoa "que pudesse fazer o trabalho que ela faz por mim no Estado".

O deputado Neuton Lima (PFL-SP) disse que "não procede" a afirmação de que teria dado um aumento de R$ 2.500 para a irmã, Rubenelda Lima Souza. Segundo ele, o aumento para Rubenelda teria sido de R$ 1.000.

A Folha telefonou para os demais deputados federais, mas não conseguiu localizá-los.


 

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