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19/06/2001
-
10h50
da Folha Online
O ex-secretário-geral da presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira está depondo neste momento à Comissão de Fiscalização e Controle do Senado. EJ levou seu depoimento por escrito. Ele foi convidado a prestar esclarecimentos sobre seu suposto envolvimento com o desvio de dinheiro nas obras do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho).
Ele voltou a dizer que os telefonemas entre ele e o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, que foram localizados pela CPI do Judiciário, não tinham duração necessária para que fosse tratado qualquer assunto. A quebra de sigilo telefônico identificou 199 ligações de Nicolau para Eduardo Jorge.
O ex-secretário-geral criticou a ausência dos procuradores da República Luiz Francisco de Souza e Guilherme Schelb, que investigam as acusações contra ele, que também foram convidados a depor à comissão. "Não vieram porque não poderia cotejar com a verdade seu depoimento", disse EJ.
Ele disse que os procuradores estão tentando manipular a opinião pública, distorcendo informações sobre os bens que possui e que nenhum processo foi aberto contra ele, depois de mais de um ano de investigações.
"Passado um ano, é forçoso reconhecer o blefe", disse Eduardo Jorge.
No início da sessão de hoje, o presidente da comissão, senador Ney Suassuna (PMDB-PB), disse que recebeu um ofício de Schelb em que o procurador explica que os fatos ainda estão sendo apurados são sigilosos e que ele não poderia se manifestar neste momento da investigação.
Eduardo Jorge está depondo a pedido da subcomissão formada para acompanhar os resultados e encaminhamentos da CPI do Judiciário.
EJ presta depoimento ao Senado e critica procuradores
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O ex-secretário-geral da presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira está depondo neste momento à Comissão de Fiscalização e Controle do Senado. EJ levou seu depoimento por escrito. Ele foi convidado a prestar esclarecimentos sobre seu suposto envolvimento com o desvio de dinheiro nas obras do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho).
Ele voltou a dizer que os telefonemas entre ele e o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, que foram localizados pela CPI do Judiciário, não tinham duração necessária para que fosse tratado qualquer assunto. A quebra de sigilo telefônico identificou 199 ligações de Nicolau para Eduardo Jorge.
O ex-secretário-geral criticou a ausência dos procuradores da República Luiz Francisco de Souza e Guilherme Schelb, que investigam as acusações contra ele, que também foram convidados a depor à comissão. "Não vieram porque não poderia cotejar com a verdade seu depoimento", disse EJ.
Ele disse que os procuradores estão tentando manipular a opinião pública, distorcendo informações sobre os bens que possui e que nenhum processo foi aberto contra ele, depois de mais de um ano de investigações.
"Passado um ano, é forçoso reconhecer o blefe", disse Eduardo Jorge.
No início da sessão de hoje, o presidente da comissão, senador Ney Suassuna (PMDB-PB), disse que recebeu um ofício de Schelb em que o procurador explica que os fatos ainda estão sendo apurados são sigilosos e que ele não poderia se manifestar neste momento da investigação.
Eduardo Jorge está depondo a pedido da subcomissão formada para acompanhar os resultados e encaminhamentos da CPI do Judiciário.
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