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04/07/2001
-
04h03
da Agência Folha, em Belém
Começou ontem auditoria nas contas do ranário de Márcia Zahluth Centeno, mulher do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), por suspeita de desvio de recursos da extinta Sudam.
Os auditores chegaram ao local, na periferia de Belém, pela manhã e saíram por volta das 16h30. A comissão tem dois auditores, um agrônomo, um biólogo especialista em rãs e um engenheiro civil, cujos nomes estão sob sigilo.
Eles vão levantar todos os dados da obra, iniciada em 1991 e ainda inacabada. Segundo o interventor José Diogo Cyrillo, a Sudam investiu R$ 9,6 milhões no projeto, mas apenas 40% do dinheiro teria sido aplicado até 1999.
A auditoria vai definir se o o projeto será cancelado ou não. Se for cancelado, a dívida apurada será inscrita na dívida ativa da União e, depois, cobrada administrativamente ou na Justiça, se não houver acordo com os donos.
O principal problema levantado até agora é a inexistência da construção do abatedouro de rãs, conforme previa o contrato.
Ontem, foram feitos levantamentos preliminares sobre a proporção da obra física. A auditoria, que não tem data definida para terminar, vai também analisar a contabilidade da empresa.
Antes de receber os auditores, o ranário passou por uma "maquiagem". Foram trocadas algumas telhas e o local onde deveria haver um frigorífico foi capinado.
Os dois principais escritórios de lobby investigados pela Polícia Federal por suspeita de terem gerenciado as fraudes na Sudam trabalharam para o ranário.
Anteontem, Jader voltou a negar irregularidades no projeto.
(ARI CIPOLA e LUÍS INDRIUNAS)
Ranário da mulher de Jader recebe auditores
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Começou ontem auditoria nas contas do ranário de Márcia Zahluth Centeno, mulher do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), por suspeita de desvio de recursos da extinta Sudam.
Os auditores chegaram ao local, na periferia de Belém, pela manhã e saíram por volta das 16h30. A comissão tem dois auditores, um agrônomo, um biólogo especialista em rãs e um engenheiro civil, cujos nomes estão sob sigilo.
Eles vão levantar todos os dados da obra, iniciada em 1991 e ainda inacabada. Segundo o interventor José Diogo Cyrillo, a Sudam investiu R$ 9,6 milhões no projeto, mas apenas 40% do dinheiro teria sido aplicado até 1999.
A auditoria vai definir se o o projeto será cancelado ou não. Se for cancelado, a dívida apurada será inscrita na dívida ativa da União e, depois, cobrada administrativamente ou na Justiça, se não houver acordo com os donos.
O principal problema levantado até agora é a inexistência da construção do abatedouro de rãs, conforme previa o contrato.
Ontem, foram feitos levantamentos preliminares sobre a proporção da obra física. A auditoria, que não tem data definida para terminar, vai também analisar a contabilidade da empresa.
Antes de receber os auditores, o ranário passou por uma "maquiagem". Foram trocadas algumas telhas e o local onde deveria haver um frigorífico foi capinado.
Os dois principais escritórios de lobby investigados pela Polícia Federal por suspeita de terem gerenciado as fraudes na Sudam trabalharam para o ranário.
Anteontem, Jader voltou a negar irregularidades no projeto.
(ARI CIPOLA e LUÍS INDRIUNAS)
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